Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolgeopolítica

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Alcolumbre leva pauta controversa ao plenário em meio à crise com o Planalto

Senado vota nesta terça o projeto de aposentadoria integral para agentes de saúde, com impacto estimado de R$ 40 bilhões em dez anos; se aprovado, segue para a Câmara

Imagem do autor
Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). Foto: Andressa Anholete/Agência Senado
0:00 0:00
  • O Senado vota nesta terça-feira 25 o projeto de aposentadoria diferenciada e integral para agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, já aprovado nas comissões.
  • A proposta estabelece idade mínima de cinquenta e dois anos para homens e cinquenta para mulheres, com vinte anos de atividade, além de integralidade, paridade e pensão integral.
  • O governo classifica a medida como “pauta-bomba”, com impacto estimado de até 40 bilhões de reais em dez anos.
  • A decisão de Davi Alcolumbre colocar o projeto na pauta ocorreu após a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal, interpretada como recado ao Planalto e sinal de rompimento com o líder do governo.
  • Se aprovada, a matéria seguirá para a Câmara dos Deputados, onde já houve registro de tratamento similar.

O Senado vai votar nesta terça-feira 25 um projeto que concede aposentadoria diferenciada e integral a agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. A proposta, já aprovada nas comissões, prevê 52 anos para homens e 50 para mulheres, com 20 anos de atuação, integralidade e paridade, e pensão integral.

A medida é vista pela equipe econômica do governo Lula como uma “pauta-bomba”, com impacto estimado em até 40 bilhões de reais em dez anos. A votação ocorre no plenário do Senado, em Brasília.

Davi Alcolumbre, senador pelo União/AP, colocou a matéria na ordem do dia após anunciar a indicação de Jorge Messias ao STF. O gesto foi interpretado como sinal de tranquilidade ao Planalto, num momento de acentuação de divergências com o líder do governo.

Segundo aliados, o ambiente no Senado está resistente e fragilizado, o que transforma a votação em um teste para conter derrotas. A oposição afirma que o tema pode pressionar as contas públicas e o ritmo da agenda fiscal.

Caso o texto seja aprovado, seguirá para a Câmara dos Deputados, onde já há proposta semelhante aprovada. A tramitação envolve decisões sobre critérios de eligibilidade, custo e impacto financeiro para o governo.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais