- O STF manteve, por unanimidade, a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, ampliando a crise política.
- A oposição passou a exigir a votação de um projeto de anistia ainda nesta semana e planeja ações contra o ministro Alexandre de Moraes no exterior.
- Aliados de Bolsonaro afirmam que o PL denunciará Moraes em embaixadas, enquanto alguns parlamentares defendem endurecimento de políticas contra o ministro.
- O governo Lula enfrenta desgaste com a cúpula do Congresso, com atritos entre presidentes da Câmara e do Senado que aumentam o risco de derrotas para o Planalto.
- No Senado, há articulações sobre a vaga no STF para 2026; a sabatina do indicado pelo governo, Jorge Messias, é discutida sem data definida.
A Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, mantendo o quadro de crise política. A oposição reagiu de forma contundente, ao pedir a votação de um projeto de anistia já nesta semana. Aliados do ex-presidente também apontaram ações contra o ministro Alexandre de Moraes no exterior.
Paralelamente, a relação entre o governo Lula e a cúpula do Congresso segue tensa, com atritos entre o Palácio do Planalto e presidentes da Câmara e do Senado. O desgaste ocorre em meio a articulações para a definição de uma vaga no STF para 2026, com nomes em avaliação e ritmo de sabatina que ainda não foi definido.
Ações da oposição e reação externa
O PL afirmou que denunciará Moraes em embaixadas, conforme informou o deputado Sóstenes Cavalcante. O senador Flávio Bolsonaro valorizou a anistia para reverter o que chamou de punições. Já Eduardo Bolsonaro discutiu com Steve Bannon a pressão internacional sobre o ministro.
Cenário no Congresso e 2026
O Centrão acelerou a escolha de nomes para enfrentar Lula em 2026. O governo enfrenta resistência para pautar temas relevantes na Câmara, inclusive pedidos de impeachment de Moraes. A sabatina de Jorge Messias permanece sob avaliação com cautela.
Diálogo e articulações em curso
O presidente Lula sinalizou, em tom polêmico, a possibilidade de uso de recursos do BNDES para obras na África e comentou sobre o biodiesel da Petrobras. Do lado partidário, o ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, deixou o PT, citando intrigas palacianas.