- A prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada no último sábado (22), provocando reação imediata da oposição no Congresso e pressão pela anistia ampla.
- Em Brasília, a bancada do PL realizou, nesta segunda-feira (24), reunião com 54 integrantes para definir a pauta da anistia nesta semana, incluindo envio de correspondência a embaixadas e vigílias.
- O projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro ganha força, com a oposição buscando manter a versão original de ampla e irrestrita, por meio de emenda, e colocar a matéria em votação ainda nesta semana.
- O encontro do PL contou com a presença de Michelle Bolsonaro e dois filhos do ex-presidente, além de apoiar a estratégia de pressionar pela votação e evitar discussões sobre dosimetria.
- No cenário externo, há previsão de relatórios e ações diplomáticas, com especulações sobre possível atuação internacional, mas não há confirmação de medidas formais até o momento.
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, decretada no fim de semana, provocou reação rápida da oposição no Congresso. Parlamentares discutem uma resposta coordenada, incluindo a defesa de uma anistia ampla como caminho para reverter a decisão. O foco é manter pressão para pautar o tema ainda nesta semana.
Na segunda-feira, 24, a bancada do PL reuniu 54 integrantes em Brasília, com a presença de líderes, de familiares do ex-presidente e de aliados. O objetivo foi definir estratégia após a prisão, destacando a tentativa de restabelecer a anistia aos condenados no 8 de janeiro e ampliar o apoio político para votá-la.
O encontro definiu que a votação do projeto de anistia deve ocorrer ainda nesta semana, buscando manter a versão original. Também foi anunciada a circulação de correspondência a embaixadas para denunciar suposta perseguição política, além de vigílias organizadas por apoiadores.
Movimentação política
Flávio Bolsonaro destacou a importância de pautar a anistia desde já, lembrando que a prisão ocorreu antes de informações sobre a violação de tornozeleira. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, afirmou que a oposição não apoiará a proposta sem o texto original, e sinalizou resistência a ajustes de penas.
Nos bastidores, parlamentares analisam a viabilidade de acordos entre líderes para viabilizar a votação, evitando obstruções como forma de acelerar o processo. A expectativa é que o tema tenha prioridade, dadas as circunstâncias envolvendo Bolsonaro e a saúde do ex-presidente.
A atuação internacional já é discutida entre aliados, com possíveis ações junto a organismos internacionais. Juristas afirmam que é possível recorrer a instâncias como cortes internacionais, sem caracterizar crime, para ampliar a defesa de Bolsonaro.
Caso a bancada tenha sucesso, a votação da anistia pode ocorrer ainda nesta semana, segundo avaliação de analistas. A oposição mantém a pressão para avançar com o texto, incluindo a versão ampla, conforme articulado no encontro do PL.