- Em 30 de novembro ocorreram protestos em Manilla com cerca de 650 mil pessoas, visando a denúncia de corrupção em obras de controle de inundações, com participação da Igreja Iglesia ni Cristo.
- Em 18 de novembro, dois ministros do gabinete renunciaram: o secretário executivo e o secretário de orçamento e gestão.
- A denúncia de desvio de 25 bilhões de pesos foi atribuída a Zaldy Co, ex‑representante e aliado de Marcos, que tem mandado de prisão em aberto.
- A irmã do presidente, senadora Imee Marcos, afirmou que Bongbong Marcos usa cocaína, acusações negadas pela resposta oficial.
- Em março, Rodrigo Duterte foi preso pela polícia filipina e entregue ao Tribunal Penal Internacional por supostas execuções extrajudiciais durante a guerra às drogas.
Três parágrafos iniciais de texto:
O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., enfrenta uma escalada de acusações de corrupção associadas a obras de controle de inundações, com protestos crescentes e renúncias de ministros. A despeito das alegações, o governo sustenta que não houve ilegalidade. As manifestações de protesto chegaram a mobilizar centenas de milhares de pessoas.
Em 18 de novembro, dois ministros do gabinete anunciaram a saída de seus cargos: o secretário executivo e o ministro do Orçamento e Gestão. Em 17 de novembro, Marcos participou de atos anticorrupção, enquanto a irmã, senadora Imee Marcos, fez acusações públicas contra o presidente. A tensão institucional se intensifica.
Fontes próximas às movimentações apontam uso de fundos públicos desviado em valores que chegam a 25 bilhões de pesos. O tema ganhou repercussão nacional, com críticas também envolvendo familiares do presidente e desdobramentos políticos de alto risco para o governo.
Protestos e desdobramentos
Mais de 650 mil pessoas participaram de protestos em 15 de novembro, em Manila, segundo organizadores. A mobilização contou com apoio de líderes religiosos, incluindo parte da Igreja, e foi marcada por críticas ao manejo da crise de inundação e à gestão orçamentária. O governo nega irregularidades e afirma que investiga as denúncias.
No cenário internacional, a situação política interna contrastou com a percepção de alguns analistas sobre o ambiente econômico regional. Em março, a polícia filipina prendeu Rodrigo Duterte e o entregou ao Tribunal Penal Internacional por acusações relacionadas a execuções extrajudiciais durante o período em que comandou a resposta à guerra às drogas.