- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, foi condenado pela trama golpista na PF/DF a 24 anos de prisão.
- Nesta segunda-feira, 24, ele pediu ao Supremo Tribunal Federal para cumprir a pena na prisão comum ou no Batalhão de Aviação Operacional, alegando riscos por ameaças de morte e atuação no combate à criminalidade.
- A defesa também busca reverter a condenação, mas protocolou a petição caso o ministro Alexandre de Moraes determine a execução da pena.
- A decisão da pena foi proferida pela Primeira Turma do STF; Moraes ressaltou que Torres, em função de cargos estratégicos, tinha papel ativo na omissão que facilitou a invasão e a destruição das sedes dos Três Poderes.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, pediu nesta segunda-feira ao STF para cumprir a pena em regime de prisão comum ou no Batalhão de Aviação Operacional. O pedido foi feito no âmbito do caso da trama golpista na PF do DF. A defesa sustenta que ele enfrenta risco de ameaça de morte e exposição a conflitos em detenção comum, devido aos cargos que ocupou.
A condenação foi imposta pela Primeira Turma do STF, que condenou Torres a 24 anos de prisão pela participação na invasão e destruição das sedes dos Três Poderes. O ministro Alexandre de Moraes foi citado pela corte ao enfatizar o contexto de atuação do ex-policial federal em cargos estratégicos.
A defesa afirmou ter buscado, em caráter emergencial, eventual execução da pena apenas caso Moraes decida pela sua prisão. O objetivo é evitar o regime de cumprimento da pena em caso de confirmação da condenação, mantendo o risco avaliado pela defesa em foco nos argumentos apresentados ao STF.