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Gleisi pode atuar como fiel da balança entre Alcolumbre, Motta e líderes de Lula

Gleisi Hoffmann coordena diálogo entre Senado e Câmara para reduzir crise entre Alcolumbre e Motta, buscando manter acordos com o governo e pautas como Antifacção e tributos a bets/fintechs

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Foto: Brito Júnior/SRI-PR
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  • Gleisi Hoffmann, ao lado de José Guimarães e Randolfe Rodrigues, busca reduzir a tensão entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, delegando diálogo direto com eles.
  • Governo vê possível convergência de interesses com o Executivo, mantendo acordos sobre o Orçamento de 2026 apesar das disputas.
  • No Senado, prioridades incluem não deixar o PL Antifacção sofrer alterações associadas ao bolsonarismo e avançar a tributação sobre bets e fintechs, com sessão prevista para terça-feira, 25.
  • Na Câmara, a pauta central é a anistia/dosimetria; líderes devem se reunir para decidir se tema vai a votação, em meio à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
  • A atuação da ministra Gleisi Hoffmann busca evitar danos duradouros à relação entre as casas e ao governo, fortalecendo a ponte com Guimarães e Randolfe para facilitar o diálogo.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, atua para reduzir a tensão entre os presidentes do Senado e da Câmara e os líderes do governo Lula. O objetivo é manter o alinhamento estratégico do Executivo com o Legislativo, sem que a crise pessoal contamine pautas importantes para o governo, como o Orçamento de 2026.

Gleisi, ao lado de José Guimarães, na Câmara, e Randolfe Rodrigues, no Senado, deverá dialogar diretamente com os presidentes Davi Alcolumbre e Hugo Motta. A atuação busca evitar que o atrito atrapalhe a atuação das duas casas em temas-chave, mantendo pontes já estabelecidas no decorrer do semestre.

A crise envolve disputas de poder sobre a execução orçamentária. Motta e Alcolumbre tentam ampliar influência nesse processo, em acordo com o presidente Lula firmado há meses, que previa facilitação de emendas em troca de menos burocracia. A equipe governista vê nessa ponte uma chance de convergência de interesses.

No Senado, há concentração de esforços para preservar o PL Antifacção sem alterações que o associem a posições bolsonaristas. Também está em pauta a tributação de bets e fintechs, com votação prevista para a próxima terça-feira. A prioridade é manter o projeto sob controle do Executivo.

Na Câmara, a prioridade é a análise de anistia ou dosimetria, tema que deve entrar em votação apenas se houver acordo entre lideranças. A reunião de líderes, marcada para discutir o tema, ocorre em meio à crise provocada pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desdobramentos políticos

A leitura do Planalto é de que, apesar do atrito, os quatro atores mantêm interesses comuns com o governo. Randolfe e Guimarães possuem boa relação com Motta e Alcolumbre, o que facilita o diálogo. A estratégia é preservar o ritmo de votações e evitar separações entre as duas casas.

No Planalto, observa-se que medidas de curto prazo podem impedir danos duradouros à relação entre Executivo e Congresso. A atuação de Gleisi é vista como tentativa de canalizar conflitos para negociações diretas, mantendo o governo alinhado com as prioridades do Parlamento.

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