Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolgeopolítica

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Ex-líder de segurança acusa Meta de política de 17 avisos por tráfico sexual

Documento não redigido afirma que Meta tolerou violações de conteúdo sexual envolvendo crianças, com 16 avisos antes da suspensão e falhas de reporte de CSAM

Imagem do autor
Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Image: Cath Virginia / The Verge
0:00 0:00
  • Documento não publicado afirma que a Meta tolerou violações de conteúdo sexual envolvendo crianças (CSAM), com dezesseis avisos antes da suspensão, segundo depoimento da ex-chefe de segurança Vaishnavi Jayakumar.
  • A oitiva aponta um “ponto de corte” elevado para suspensões, superior ao praticado por outras plataformas, segundo o testemunho.
  • Documentos internos teriam confirmado a falta de um mecanismo específico para denunciar CSAM no Instagram, e Jayakumar disse ter levantado o problema várias vezes sem ação.
  • O material integra uma ação civil movida por distritos escolares, procuradores-gerais e pais, que questiona efeitos das plataformas sobre saúde mental e segurança infantil.
  • Mesmo após vencer disputa antitruste contra a Federal Trade Commission, a Meta enfrenta pressão regulatória e jurídica crescente relacionada à segurança de crianças na plataforma.

A documentação não publicada anteriormente aponta que a Meta tolerou violações de conteúdo sexual envolvendo crianças, com 16 avisos antes da suspensão de contas associadas a atividades de tráfico humano para fins sexuais. O depoimento da ex-chefe de segurança, Vaishnavi Jayakumar, sustenta que houve um limiar elevado para suspensões com base na frequência de violações.

Segundo o material não redigido, os registros internos também indicam falhas para reportar material de exploração infantil no Instagram. Jayakumar afirmou ter levantado a questão diversas vezes, mas foi orientada a considerar o trabalho de revisão como excessivo. A documentação citada envolve ainda o que seria considerado um patamar de punições muito alto.

O conjunto de alegações integra uma ação civil movida por distritos escolares, pais e agentes da AGs contra Meta e outras plataformas, em busca de responsabilização por impactos sobre saúde mental infantil e segurança online. A denúncia aponta que as plataformas teriam priorizado engajamento em detrimento da proteção de menores. O processo também envolve TikTok, Google e Snapchat.

Contexto e desdobramentos

O caso ocorre em meio a disputas regulatórias e a processos legais sobre moderação de conteúdo e segurança infantil. Meta já venceu disputa antitruste contra a FTC, mas enfrenta pressão crescente de reguladores. O depoimento de Jayakumar reforça perguntas sobre políticas de moderação e relatórios de incidentes envolvendo CSAM, segundo cobertura da Time e do The Verge. A atual documentação não publicada pode influenciar futuros desdobramentos jurídicos.

Fonte: documentos judiciais mencionados pela imprensa, com relatos de Vaishnavi Jayakumar. As informações constam de ações movidas por distritos escolares e entidades estaduais por danos alegados à saúde mental de menores. A empresa não comentou oficialmente este material não redigido.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais