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Sóstenes diz que reação a Moraes começará com denúncias em embaixadas

Líder do PL anuncia que denunciará Moraes em embaixadas de Brasília e organizações internacionais, citando perseguição religiosa e pressão pela anistia

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Estratégia: Sóstenes Cavalcante, em discurso no plenário da Câmara. O líder do PL na Casa diz que a reação a Moraes deve iniciar com denúncias em todas as embaixadas de Brasília. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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  • O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, Sóstenes Cavalcante, afirma que a reação à prisão de Jair Bolsonaro será iniciada com denúncias contra o ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF), em embaixadas sediadas em Brasília e em organismos internacionais como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU).
  • Cavalcante disse à CNN Brasil que pretende expor suposta perseguição política e religiosa por Moraes e que não ficará apenas na esfera brasileira.
  • O dirigente afirmou ainda que Moraes é um “psicopata em alto grau” e que a prisão de Bolsonaro teve como gatilho uma vigília de oração liderada por Flávio Bolsonaro, não apenas a tornozeleira.
  • Segundo ele, há argumentos para classificar a situação como perseguição religiosa, citando precedentes como o caso de Silas Malafaia, com apreensão de passaporte e de materiais religiosos.
  • Cavalcante mencionou a pauta de anistia a Bolsonaro, aliados e envolvidos no oito de janeiro, afirmando que há apoio suficiente na Câmara para avançar com o tema e que poderá haver destaques que retornem aos moldes originais.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, afirmou que a resposta à prisão preventiva de Jair Bolsonaro começará com denúncias a todas as embaixadas em Brasília contra o ministro Alexandre de Moraes. A declaração ocorreu em entrevista à CNN Brasil nesta segunda-feira (24). Segundo ele, a estratégia busca expor uma suposta perseguição política e religiosa, além de levar o tema a organismos internacionais como a OEA e a ONU.

Para Sóstenes, a prisão de Bolsonaro foi previsível, mas o que chama de surpresa é a forma com que foi decretada, associando-a a uma vigília de oração convocada por Flávio Bolsonaro. O líder do PL criticou Moraes e afirmou que o episódio não se justifica pela tornozeleira com ferro de solda, mas pela própria vigília. Ele mencionou ainda um suposto precedente envolvendo Silas Malafaia, com apreensão de passaporte e materiais religiosos.

A orientação jurídica do partido deve guiar a avaliação de próximos passos. Em relação à proposta de anistia a Bolsonaro, aliados e envolvidos no 8 de janeiro, Sóstenes disse que a pauta é prioridade desde o início da gestão de Hugo Motta na Câmara e de Davi Alcolumbre no Senado. Alega que há apoio suficiente para avançar, com possibilidade de um destaque que restaure a anistia nos moldes originais.

Sobre a indicação de Jorge Messias ao STF, Sóstenes afirmou ter convivência com o AGU e avaliou que Messias é evangélico, embora critique o viés político do suplente petista. Segundo o deputado, há divergência entre fé e atuação pública, e ele pretende tornar públicas as informações e pareceres que possui sobre o tema.

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