- Prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) ocorreu pela manhã do dia 22, em meio a alerta de risco de fuga durante vigília de apoiadores.
- Ministro Alexandre de Moraes aponta a possibilidade de Bolsonaro buscar refúgio na Embaixada dos Estados Unidos, a cerca de 13 quilômetros de Brasília.
- Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) classificou a decisão como “psicopatia em alto grau” e disse que, mesmo preso, Bolsonaro continua maiortrunfo do PL.
- Há movimentações entre partidos de centro e direita para 2026, com possibilidades de chapa envolvendo Tarcísio de Freitas, Michelle Bolsonaro e ACM Neto, além de outra opção com Ciro Gomes.
- A prisão e o término do prazo recursal da condenação aceleram negociações para uma chapa de direita competitiva contra Lula em 2026.
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no dia 22. A decisão ocorreu após a PF indicar risco de fuga, em meio à vigília de apoiadores e a alerta sobre possível rompimento da tornozeleira eletrônica.
A prisão ocorreu pela manhã do sábado 22, em Brasília. Moraes indicou que o histórico de risco de evasão justificaria a custódia preventiva. A Embaixada dos EUA foi apontada como possível refúgio por Bolsonaro, segundo o ministro.
A prisão intensificou a vigília de apoiadores, que acompanha o caso desde a noite anterior. A situação gerou reação de aliados e críticas sobre o manejo do caso pelas autoridades. A defesa tem apresentado recursos contra a medida.
Segundo Moraes, há indícios de que Bolsonaro poderia buscar abrigo externo caso mantivesse opções de fuga. O magistrado enfatizou a necessidade de medidas para evitar desdobramentos que comprometam a ordem pública.
No radar das articulações políticas para 2026, crescem nomes da direita que poderiam compor chapas com chances de vitória. Entre eles, o governador Tarcísio de Freitas (SP) aparece como possível cabeça de chapa, com vices apontados pelos aliados.
Ainda conforme levantado, Michelle Bolsonaro (PL) seria citada como provável vice, ao lado de nomes como ACM Neto (União Brasil) e Tereza Cristina (PP-MS) em cenários de apoio à eventual candidatura de Tarcísio.
Outra hipótese discutida envolve uma chapa entre Tarcísio e Ciro Gomes, que recentemente se filiou ao PSDB, ampliando as possibilidades de alianças para 2026. A atuação futura depende do desfecho judicial do caso de Bolsonaro.
Fontes ouvidas apontam que a prisão de Bolsonaro, associada ao fim de prazos recursais, pode acelerar conversas para consolidar uma frente de direita competitiva. O cenário, porém, permanece sujeito a decisões jurídicas e a dinâmicas eleitorais.