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Sóstenes denuncia Moraes em embaixadas após prisão de Bolsonaro

Líder do PL anuncia ofensiva internacional contra Moraes, com denúncias à ONU e OEA, mirando a anistia de Bolsonaro e críticas à Dosimetria.

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Estratégia: Sóstenes Cavalcante, em discurso no plenário da Câmara. O líder do PL na Casa diz que a reação a Moraes deve iniciar com denúncias em todas as embaixadas de Brasília. (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
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  • O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, anunciou ofensiva internacional contra o ministro Alexandre de Moraes, com denúncias a embaixadas, à ONU e à OEA, em resposta à prisão de Jair Bolsonaro.
  • Ele acusa Moraes de perseguição política e religiosa e afirma que o plano é expor supostos abusos e desrespeito à Constituição.
  • Sóstenes chamou Moraes de psicopata e disse que as denúncias também serão levadas à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU).
  • Sobre a prisão de Bolsonaro, sustenta que o motivo central não foi a tornozeleira, mas a convocação para uma vigília de oração, que, na visão dele, demonstra perseguição à fé.
  • A respeito da anistia a Bolsonaro, afirma que a pauta está em curso desde fevereiro, critica a Dosimetria e diz que a votação depende da pauta pelo presidente da Câmara; aponta expectativa de apoio acima de 290 votos, com Altineu Cortes como substituto na condução.
  • Em relação à indicação de Jorge Messias ao STF, diz que ele é evangélico, mas classifica-o como mais petista do que evangélico, citando parecer favorável à legalização do aborto para fundamentar a crítica.

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, anunciou nesta segunda-feira a abertura de uma ofensiva internacional contra o ministro Alexandre de Moraes, em resposta à prisão de Jair Bolsonaro. O plano envolve denúncias formais a embaixadas em Brasília e a organismos como a ONU e a OEA, segundo o parlamentar.

Sóstenes chamou Moraes de psicopata e afirmou que a estratégia busca expor supostos abusos à Constituição. Ele sustenta que a prisão teve motivação religiosa, não apenas o uso da tornozeleira, e que o conjunto de 17 páginas da decisão dedica grande parte à vigília de oração. A oposição também criticou o que chama de perseguição à fé.

Pauta de anistia

Desde fevereiro, Sóstenes afirma que a prioridade é a proposta de anistia a Bolsonaro. Critica o nome Dosimetria atribuído pelo ex-presidente Michel Temer, classificando-o como erro de marketing. Segundo ele, o parlamento pode aprovar a anistia, perdoando crimes, se a pauta for ao plenário.

A votação, ainda sem data, depende da pauta do presidente da Câmara. Sóstenes acredita que a aprovação ocorreria com maioria superior a 290 votos, caso o tema avance. Moraes, na visão do PL, estaria pressionando presidentes de casas para evitar o avanço da pauta. Com a ausência do presidente da Câmara, a responsabilidade recai sobre o vice, Altineu Côrtes (PL-RJ).

Indicação de Jorge Messias ao STF

Quanto à indicação de Jorge Messias ao STF, Sóstenes reconhece o ineditismo como evangélico, mas o classifica como mais petista do que evangélico. O parlamentar sustenta que Messias assinou parecer favorável à legalização do aborto em ação no STF, o que, na leitura dele, conflita com princípios da fé.

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