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PF pede ao Congresso distinguir terrorismo de crime organizado

PF alerta Congresso para não confundir terrorismo com crime organizado no PL Antifacção; cobra coordenação federativa e mais recursos e tecnologia para as investigações

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Andrei Rodrigues (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
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  • O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, disse que o Congresso não deve confundir terrorismo e crime organizado ao analisar o PL Antifacção, aprovado pela Câmara e que será analisado pelo Senado.
  • Ele ressaltou que a principal diferença é que o enfrentamento ao terrorismo é atribuição exclusiva da Polícia Federal, e a legislação precisa tratá-los separadamente.
  • Rodrigues também aprovou a PEC da Segurança como instrumento para reforçar o combate ao crime organizado por meio de cooperação entre a União e os estados, sem retirar poderes dos governadores.
  • Disse que a segurança pública exige orçamento, recursos, tecnologia e capacitação, além de coordenação entre federais, estados e municípios.
  • O diretor criticou a megaoperação no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, afirmando que ações pontuais não resolvem sem coordenação real.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que o Congresso não deve confundir terrorismo com crime organizado ao analisar o PL Antifacção, aprovado pela Câmara na semana passada e que seguirá para o Senado. Ele destacou que o enfrentamento ao terrorismo é atribuição exclusiva da PF e que a legislação precisa tratar os temas separadamente para não atrapalhar as investigações.

Rodrigues comentou ainda sobre a PEC da Segurança, defendida como instrumento de cooperação entre União, estados e municípios no combate ao crime organizado, sem retirar poderes dos governadores. Ele disse que o problema atual é a migração da criminalidade para o âmbito transnacional, demandando recursos, tecnologia e capacitação.

Em relação à megacopa no Rio de Janeiro no fim de outubro, que deixou 121 mortos, o diretor considerou que ações pontuais não resolvem o problema sem coordenação real entre as forças. Ele pediu reforço à PF, citando pouco menos de 13 mil policiais e 2 mil servidores administrativos, além de investimentos em ferramentas, tecnologias e qualidade operacional. A agência busca soluções para ampliar a capacidade de investigação e desestabilizar as facções.

Contexto atual

Andrei ressaltou a necessidade de indiciamentos mais robustos e operações mais qualificadas para desestruturar financeiramente as organizações criminosas.

Desdobramentos e visão institucional

A PF enfatiza a importância de cooperação entre federais, estados e municípios para enfrentar a criminalidade de forma integrada, com foco em inovação e inteligência, não apenas em aumento de pessoal.

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