- Durante vigília pró-Bolsonaro no sábado (22), Ismael Lopes citou Eclesiastes 10:8 para afirmar que Bolsonaro abriu 700 mil covas na pandemia; foi interrompido e expulso com hostilidade física.
- Lopes, 34 anos, é natural do Rio de Janeiro e se mudou para Brasília há três anos; é formado em Teologia e membro do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR).
- Integra a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito e o Conselhão (Conselho de Participação Social da Presidência); participa de atividades associadas à primeira-dama Janja.
- Entre agosto de 2023 e janeiro de 2024 ocupou cargo comissionado no governo Lula, como coordenador do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos.
- Mantém histórico de apoiar políticos de esquerda e ter participado de encontros com figuras do PSOL; já foi visto em reuniões com Gleisi Hoffmann, Anielle Franco e Márcio Macêdo; também criticou a operação no Rio que deixou 122 mortos nos Complexos da Penha e Alemão.
Ismael Lopes, 34 anos, foi expulso de uma vigília de apoio a Jair Bolsonaro após usar uma citação bíblica para atacar o presidente. O episódio ocorreu no último sábado, durante o evento organizado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Lopes citou Eclesiastes 10:8, afirmando que Bolsonaro “teria aberto 700 mil covas” na pandemia. Ele foi interrompido e retirado do local com hostilidade física.
O gaúro carioca, que se mudou para Brasília há três anos, é formado em Teologia e integra o PCBR. Também participa da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito e do Conselhão. Entre 2023 e 2024 ocupou cargo comissionado no governo Lula, atuando como coordenador do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, ligado ao Ministério dos Direitos Humanos.
Perfil político e atuação
Lopes mantém vínculos com diferentes figuras e movimentos de esquerda. Em redes sociais, compartilha imagens de líderes comunistas e já apoiou politicamente candidatos como Marcelo Freixo (PT) e Glauber Braga (PSOL-RJ). Também foi visto em reuniões com Gleisi Hoffmann, Anielle Franco e Márcio Macêdo. Além disso, criticou ações de segurança no Rio de Janeiro que deixaram mortes em áreas como Penha e Alemão.
O episódio da vigília chamou a atenção para o seu perfil institucional e para as redes de atuação que o cercam, segundo relatos.