- A defesa de Jair Bolsonaro pediu prisão domiciliar, alegando confusão mental para justificar dano à tornozeleira eletrônica; o ex-presidente afirmou ter queimado o dispositivo por paranoias.
- O ministro Alexandre de Moraes autorizou visitas de familiares ao ex-presidente, incluindo Michelle Bolsonaro.
- A Embaixada dos Estados Unidos criticou Moraes, classificando-o como perigoso à democracia; Eduardo Bolsonaro acusou o ministro de tentar tirar seu irmão da disputa.
- A crise impulsiona o debate no Centrão sobre um nome competitivo para a disputa presidencial de dois mil e vinte e seis.
- A deputada Erika Hilton denunciou Nikolas Ferreira ao STF por suposto uso de celular durante visita a Bolsonaro na prisão.
A prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro continua a gerar desdobramentos legais e políticos de peso. A defesa pediu prisão domiciliar, alegando confusão mental para justificar danos à tornozeleira eletrônica. Bolsonaro afirmou ter queimado o equipamento por paranoias e alucinações. A prática gerou reação de aliados e críticas entre adversários, sem conclusão sobre o destino do caso.
O ministro Alexandre de Moraes autorizou visitas de familiares à prisão, incluindo a de Michelle Bolsonaro. A decisão ocorre em meio a argumentações sobre o curso do cumprimento de pena e álibis apresentados pela defesa, que busca alternativas à prisão em regime fechado.
Reações, influências internacionais e cenário político
A crise ganhou contornos internacionais, com a Embaixada dos EUA criticando Moraes e sugerindo que ele compromete a democracia. Além disso, o Centrão avalia nomes para a disputa presidencial de 2026, enquanto Breno Eduardo Bolsonaro apontou o ministro como adversário da continuidade da candidatura de membros da família. O clima de pressão política se intensifica em meio a disputas internas.
No âmbito jurídico e institucional, a deputada Erika Hilton denunciou Nikolas Ferreira ao STF por suposto uso de celular durante visita a Bolsonaro. A esquerda e a direita intensificam o embate pela liderança na cena política, com declarações e ataques entre amigos e rivais do ex-presidente.
Projeções e contexto
A pauta de 2026 permanece central para o Centrão, que analisa cenários e alianças para consolidar força política. Enquanto isso, o governo federal tem monitorado o impacto da crise sobre relatos de apoio popular e possíveis desdobramentos legais, sem que haja conclusão anunciada sobre o andamento dos processos envolvendo Bolsonaro.