- Lula afirmou que a ausência de Donald Trump na cúpula do G20 em Joanesburgo não significa nada e que o encontro ocorreu sem a comitiva dos EUA.
- O presidente brasileiro repetiu acusações de que Trump tenta pôr fim ao multilateralismo e fortalecer o unilateralismo, mas disse que o multilateralismo deve vencer.
- Lula disse que Trump deverá presidir a próxima cúpula do G20 nos Estados Unidos e que todos irão prestigiar.
- O Brasil criticou o G20 por não colocar em prática as medidas aprovadas, mesmo diante de decisões tomadas pelo grupo.
- O contexto envolve sanções dos EUA ao Brasil (tarifas e Lei Magnitsky) e aproximação diplomática desde a Assembleia Geral das Nações Unidas, com algumas sobretaxas suspendidas e diálogo em curso.
Lula afirmou que a ausência de Donald Trump na cúpula do G20, em Joanesburgo, não tem significado relevante. O presidente brasileiro disse que o encontro reuniu grandes economias e que Trump deverá presidir a próxima edição, nos Estados Unidos. O G20, segundo ele, é o principal fórum de decisões multilaterais.
O chefe de Estado destacou que o G20 precisa colocar em prática as medidas aprovadas, não apenas tomá-las. Lula também comentou a proximidade com Trump desde a ONU e ressaltou que a ausência de um dirigente não afeta o peso do bloco.
Contexto diplomático e sanções
A fala de Lula ocorre em meio a tensões com os Estados Unidos, que impuseram tarifas de 50% sobre exportações brasileiras e adotaram a Lei Magnitsky contra autoridades do Brasil. Nos últimos meses, houve tentativa de reaproximação, com suspensões parciais de sobretaxas após encontros em fóruns internacionais.
Lula sustentou que o G20 conserva relevância, apesar das divergências, e afirmou que o Brasil seguirá participando dos debates multilaterais. A principal cobrança é pela implementação efetiva das medidas já aprovadas pelo grupo.