- O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente pela Polícia Federal em Brasília, após indicação de risco de fuga, com tornozeleira eletrônica.
- Moraes sugeriu que o ex-presidente tentasse refúgio na Embaixada dos Estados Unidos; Bolsonaro foi levado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília por volta das 6h35.
- O presidente da Câmara, Arthur Lira, criticou a prisão como desproporcionada, afirmando que não se justifica e que aumenta a polarização; outros líderes ainda não se manifestaram.
- A audiência de custódia está marcada para domingo (23) às 12h, e a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deve referendar a decisão na segunda-feira (24).
- Lira já apoiou Lula em pautas como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ cinco mil; não houve posicionamento público de Hugo Motta, Davi Alcolumbre ou Rodrigo Pacheco.
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi decretada pela Polícia Federal (PF) nesta manhã, após indicação de risco de fuga, em meio a uma vigília de apoiadores que já ocorria na véspera. Bolsonaro foi encaminhado à Superintendência da PF em Brasília, onde passou por exame de corpo de delito e aguarda custódia.
A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, que também sugeriu a possibilidade de refúgio na Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, caso houvesse fuga. A prisão envolve uso de tornozeleira eletrônica, apontada como risco de evasão.
A audiência de custódia foi marcada para este domingo (23) às 12h, enquanto a Primeira Turma do STF está programada para referendar a decisão na segunda-feira (24). Até o momento, Bolsonaro está autorizado a receber apenas visitas de advogados e da equipe médica.
No campo político, o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), criticou publicamente a prisão, afirmando que não se justifica e que a medida alimenta a polarização. Líderes da mesa diretora da Câmara e do Senado ainda não se manifestaram sobre o episódio.
Entre apoios e desdobramentos, Lira já apoiou pautas do governo Lula e, em outros momentos, manteve relação próxima com Bolsonaro. A atenção, agora, recai sobre a confirmação formal da custódia e o desfecho da decisão pelo STF.