- Eduardo Bolsonaro afirmou à BandNews que a prisão do pai é tortura e que Moraes procura “matar” o líder político, descrevendo a prisão em sala de Estado e as condições de saúde de Jair Bolsonaro.
- O deputado disse que a prisão em regime fechado seria uma tentativa de assassinato e um plano para forçar Bolsonaro a abrir mão de seu capital político.
- Segundo ele, Bolsonaro já esteve várias vezes no hospital e passou por cirurgias, tornando a prisão desnecessária por questões de saúde.
- Moraes classificou como fundamentos da prisão o risco de fuga devido a uma vigília de orações próxima à residência, o impedimento de prisão caso multidão ocupe o local e a violação da tornozeleira eletrônica.
- A reportagem não encontrou comentário público do STF sobre as acusações de Eduardo e aguarda posição oficial.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi mantido em prisão preventiva, conforme decisão do STF. A defesa do líder reconhece a medida, mas critica as condições em que ele permanece. O deputado Eduardo Bolsonaro fez críticas públicas à atuação do ministro Alexandre de Moraes, apontando risco à saúde e à liberdade política do pai.
Eduardo Bolsonaro afirmou, em entrevista à BandNews, que a prisão não é apenas circunstancial, mas visa fragilizar Bolsonaro. Segundo ele, a localização da custódia seria menos relevante do que o objetivo de Mouras, que, segundo o parlamentar, pretende manter o ex-presidente sob pressão. A luta, diz, é pela liberdade.
A prisão de Bolsonaro foi decretada com base em três fundamentos apresentados pelo ministro Moraes: risco de fuga em função de uma vigília de apoio ao ex-presidente; possibilidade de intervenção de multidão na residência; e violação da tornozeleira eletrônica, com relatos de uso de equipamento. A PF sustenta que Bolsonaro admitiu ter desativado o dispositivo em ocasiões anteriores.
A Polícia Federal informou que Bolsonaro foi transferido para a Superintendência em Brasília, para cumprimento da prisão preventiva. A assessoria de Moraes não comentou publicamente sobre as acusações feitas por Eduardo Bolsonaro, e o STF não divulgou posicionamento adicional fora do processo.
Não houve confirmação oficial de novas medidas ou prazos para a prisão, e o STF permanece sem manifestação pública adicional sobre o caso. O Portal não altera a linha de neutralidade, apenas reporta os fatos conforme ocorram.
