- A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Conferência das Partes sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), investigou e fechou empresas clandestinas de segurança patrimonial que trabalhavam no evento em Belém; foram lavrados quatro autos de infração e duas empresas foram encerradas, com apreensão de detectores de metal e radiocomunicadores.
- A ação contou com a participação de vinte agentes e também avaliou um barco utilizado como hospedagem por participantes do evento.
- A operação ocorreu após o incêndio que atingiu um pavilhão da COP 30, na área da Zona Azul, levando à evacuação, correria e hospitalização de pelo menos três pessoas, além de atendimento a treze por inalação de fumaça.
- O incêndio já era visto como um dos aspectos de falhas de organização da cúpula, associadas a problemas de hospedagem, alimentação e infraestrutura.
- A PF afirma que as inspeções identificaram irregularidades adicionais envolvendo vigilância patrimonial e segurança de evento sem autorização, ampliando a lista de questões registradas sobre a COP 30.
A Polícia Federal (PF) informou que investigou e fechou empresas clandestinas de segurança patrimonial que atuavam durante a COP 30, em Belém (PA). O balanço aponta quatro autos de infração e o fechamento de duas companhias. Detectores de metal e radiocomunicadores foram apreendidos durante as ações. A operação mobilizou 20 agentes.
A fiscalização ocorreu em áreas da COP 30 e também abordou um barco usado como hospedagem por participantes do evento. A ação reforça o clima de fiscalização na conferência, já marcada por irregularidades anteriores e falhas de organização.
Ação da PF
Segundo a PF, equipes verificaram comunicações obrigatórias não cumpridas pelas empresas de vigilância, que deveriam informar com antecedência a escala de vigilantes. Também foi verificada a atuação de vigilância patrimonial sem autorização.
O incidente recente na COP 30 foi marcado por incêndio em um pavilhão da Zona Azul, na tarde de quinta-feira. O fogo provocou evacuação, tumultos e atendimento médico para vários presentes. A crise de organização continua a ser alvo de questionamentos.
Além do incêndio, a conferência já enfrentava críticas por preços de hospedagem, falta de alimentação em pontos de serviço e interrupções de banheiros. A PF reiterou que novas irregularidades envolvendo vigilância privada entram no foco das investigações.