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Liderança evangélica está dividida sobre indicação de Messias ao STF

Indicação de Jorge Messias ao STF provoca polarização entre lideranças evangélicas, com apoio de pastores próximos a Lula e críticas de oposicionistas

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
O polêmico encontro que reuniu Lula, o bispo Samuel Ferreira, líder das Assembleias de Deus no país, e Jorge Messias. Foto: Agência Brasil
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  • Indicação de Jorge Rodrigo Araújo Messias, 45 anos, ao Supremo Tribunal Federal foi anunciada em 20 de novembro de 2025 pelo presidente Lula, para a vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
  • Messias é Advogado-Geral da União (AGU) e diácono da Igreja Batista Cristã de Brasília; recebeu apoio de líderes evangélicos como Estevam Hernandes, Samuel Ferreira e Robson Rodovalho, enquanto Sóstenes Cavalcante critica o alinhamento com Lula.
  • A reação do setor oposicionista ganhou intensidade após reunião no gabinete presidencial em outubro, quando houve foto de Lula recebendo uma Bíblia, ampliando a polêmica.
  • Messias foi recebido por André Mendonça na Convenamad (Conferência Nacional das Assembleias de Deus Ministério de Madureira) em São Paulo, no dia 21 de novembro de 2025.
  • Debates entre líderes religiosos envolvem visões sobre a indicação: apoio avalia possível aproximação com crentes; críticos questionam o método de escolha e o impacto na segurança jurídica do país.

Jorge Messias, 45 anos, foi indicado por Lula ao STF em 20 de novembro de 2025 para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. O anúncio ocorreu no contexto de debates entre lideranças evangélicas e críticos do governo, com avaliações sobre o alinhamento político do indicado.

A indicação provocou reação entre apoiadores e adversários do governo. Líderes evangélicos próximos a Messias haviam recebido o sinal de apoio de figuras como Mendonça, Estevam Hernandes, Samuel Ferreira e Robson Rodovalho. Por outro lado, Sóstenes Cavalcante criticou o vínculo com o PT e o PTista que identificou no alvo.

Contexto

A cobrança de posição ideológica ganhou força após reunião de lideranças evangélicas no gabinete do presidente, em outubro. Uma foto de Lula com uma Bíblia alimentou a controvérsia, ampliando a percepção de manobra política para angariar apoio desse segmento.

Desdobramentos recentes

Messias foi recebido por André Mendonça na Convenção Nacional das Assembleias de Deus Ministério de Madureira (Conamad), em São Paulo, no dia 21 de novembro. O encontro simbolizou apoio religioso à candidatura, em meio a diagnósticos sobre impacto político entre eleitores conservadores.

Reações no meio religioso

Entre pastores, há avaliações díspares. Alguns veem a nomeação como sinal de boa acolhida de pautas conservadoras, enquanto outros criticam o método de indicação, defendendo maior independência do STF. Em redes sociais, líderes conservadores expressaram diferentes leituras sobre o gesto do governo.

Perfil de Messias

Messias é formado em Direito pela UFPE, com mestrado e doutorado pela UnB. Atuou na AGU, ocupando o cargo de Advogado-Geral da União desde 2023. A trajetória inclui passagens por órgãos como Banco Central, BNDES e MEC, além de funções na Casa Civil e na Câmara.

Contexto institucional

A nomeação ocorre para a vaga deixada por Barroso e integra o cenário de negociações entre governo e base política, com repercussões sobre o equilíbrio entre Poderes e a percepção de independência do STF. Formalmente, o objetivo é preencher a vaga com um perfil técnico, dentro do período legal de sabatina.

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