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Polícia finaliza inquérito sobre desaparecimento de aluna trans da Unesp

Polícia indiciou ex-namorado e policial militar por feminicídio e ocultação de cadáver de Carmen de Oliveira, que permanece desaparecida

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Carmen de Oliveira Alves, Marcos Yuri Amorim e Roberto Carlos de Oliveira, suspeitos de crime, posam para a foto em Ilha Solteira (SP) (Foto: Reprodução)
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  • A Polícia Civil de São Paulo finalizou o inquérito sobre o desaparecimento da estudante Carmen de Oliveira, da Unesp de Ilha Solteira, ocorrido em 10 de junho.
  • O ex-namorado de Carmen, Marcos Yuri Amorim, e o policial militar da reserva, Roberto Carlos de Oliveira, foram indiciados por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.
  • O corpo de Carmen ainda não foi encontrado, e os suspeitos estão detidos desde 10 de julho.
  • As investigações indicam que Carmen pressionava Marcos para que ele assumisse o relacionamento publicamente e preparava um dossiê sobre ele.
  • Durante os depoimentos, os indiciados se acusam mutuamente da morte, e a polícia continua as buscas pelo corpo da vítima.

A Polícia Civil de São Paulo finalizou o inquérito sobre o desaparecimento da estudante trans Carmen de Oliveira, da Unesp de Ilha Solteira, ocorrido em 10 de junho. O ex-namorado da vítima, Marcos Yuri Amorim, e o policial militar da reserva Roberto Carlos de Oliveira foram indiciados por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual. O corpo de Carmen ainda não foi localizado.

Carmen, que cursava o último ano de Zootecnia, é considerada pela polícia como vítima de feminicídio desde 12 de junho. Os dois suspeitos estão detidos desde 10 de julho e, embora não tenham confessado o crime, ambos se acusam mutuamente. O inquérito foi enviado ao Poder Judiciário, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Detalhes do Caso

De acordo com o delegado Miguel Rocha Neto, as investigações revelaram que Carmen estava pressionando Marcos Yuri para que ele assumisse publicamente o relacionamento. Ela também preparava um dossiê sobre ele, que incluía furtos, e ameaçava denunciá-lo. Em depoimento, Roberto Carlos alegou que Marcos foi o responsável pela morte, enquanto Marcos afirmou que Carmen o ameaçou com uma faca, levando a uma briga que resultou em sua queda e desmaio.

Após a suposta queda, Marcos teria chamado Roberto para ajudar. Segundo seu relato, o policial militar teria agredido Carmen com uma barra de ferro e, em seguida, cortado seu pescoço. O corpo foi arrastado até um curral, mas seu paradeiro permanece desconhecido. Durante as investigações, foram encontrados o celular da vítima e restos mortais que estão sendo analisados.

A polícia também solicitou exames de confronto genético para verificar a origem de sangue encontrado em uma lona. As buscas pelo corpo de Carmen continuam, enquanto os dois indiciados aguardam o andamento do processo judicial.

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