- O presidente da Câmara, Hugo Motta, enviou quatro pedidos de cassação contra o deputado Eduardo Bolsonaro ao Conselho de Ética.
- As acusações incluem quebra de decoro parlamentar, autoexilação nos Estados Unidos e articulações para sanções contra o Brasil.
- O líder do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara, Lindbergh Farias, ironizou Eduardo em redes sociais, sugerindo que ele deve agradecer ao ser julgado por traição à Pátria.
- A deputada Érika Hilton, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), chamou o processo de “cassação do traidor da Pátria”.
- A ala bolsonarista se mobilizou em defesa de Eduardo, classificando os pedidos de cassação como perseguição política.
Congressistas de diferentes espectros políticos reagiram ao envio de quatro pedidos de cassação contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ao Conselho de Ética. As acusações incluem quebra de decoro parlamentar, autoexilação nos Estados Unidos e articulações para sanções contra o Brasil.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), um dos autores dos pedidos, ironizou Eduardo em suas redes sociais, afirmando que ele deveria agradecer quando for julgado por alta traição à Pátria. Farias destacou a gravidade das acusações, que envolvem uso indevido de passaporte diplomático e gastos excessivos com cota parlamentar.
A deputada Érika Hilton (PSOL-SP) também se manifestou, chamando o processo de “cassação do traidor da Pátria” e ressaltando que seu partido é responsável por uma das denúncias. Guilherme Boulos (PSOL-SP) usou um tom irônico ao se referir a Eduardo, mencionando que a justiça está “batendo à porta” do deputado.
Reações da Direita
Por outro lado, a ala bolsonarista se mobilizou em defesa de Eduardo. O deputado Zucco (PL-RS) classificou os pedidos de cassação como uma iniciativa política e persecutória, prometendo lutar para garantir que Eduardo mantenha seu mandato. Gilvan da Federal (PL-ES) também defendeu o deputado, afirmando que ele busca justiça pelo Brasil.
Até o momento, outros líderes da direita, como Sóstenes Cavalcante (RJ) e Carlos Portinho (RJ), não se manifestaram sobre o assunto. Eduardo, por sua vez, permaneceu em silêncio após o envio dos pedidos, questionando se Motta reconheceria a coação que estaria sofrendo.