- Na madrugada, ataque russo a Kiev ocorreu em duas fases: mísseis de cruzeiro e balísticos, seguido de enxames de Shahed.
- Foram usados mais de 460 drones Shahed e 22 mísseis; seis mortos e cerca de 20 feridos, com bairros residenciais e industriais atingidos.
- O ataque manteve o foco na rede elétrica e na água, ampliando a destruição da infraestrutura da cidade.
- A ofensiva ocorreu enquanto delegações em Abu Dabi discutem o chamado plano de paz de Trump entre EUA e Rússia.
- Segundo o presidente ucraniano, Volodímir Zelenski, a meta é que aliados ocidentais agirem em conjunto para pressionar a Rússia e renovar negociações.
Nesta madrugada, Kiev foi alvo de ataque russo em duas fases. Inicialmente, mísseis de cruzeiro e balísticos atingiram áreas da cidade, seguidos por enxames de Shahed que somaram mais de 460 drones. No total, foram usados 22 mísseis. O saldo preliminar aponta 6 mortos e cerca de 20 feridos, com bairros residenciais e áreas industriais atingidos. A ofensiva também contribuiu para a continuidade da destruição do sistema energético local.
A operação reforçou a pressão sobre a rede elétrica e de água da capital, já fragilizada por interrupções prolongadas. Segundo autoridades, os ataques visaram principalmente infraestrutura essencial, ampliando a evasão de defesas antiaéreas. As primeiras horas mostraram danos diretos em estruturas civis e na indústria regional.
Contexto internacional
Enquanto delegações de Moscou e Washington discutiam em Abu Dabi um possível plano de paz elaborado para avançar a partir de propostas de Donald Trump, o conflito voltou a registrar intensificação na Ucrânia. Zelenski afirmou, via redes sociais, que o objetivo do inimigo é desestabilizar a vida cotidiana e ressaltou a necessidade de cooperação ocidental para pressionar a Rússia.
Dados e desdobramentos
O ataque de hoje se soma a eventos recentes, incluindo bombardeios em Ternópil e Kiev e críticas ao chamado plan de paz de 28 pontos. Delegações devem retornar a negociações para revisar pontos controversos, com a participação de representantes dos EUA e da Rússia. Autoridades ucranianas reiteram a prioridade de manter serviços essenciais e a coesão entre aliados.