- Maduro foi designado, nesta segunda-feira, como líder de uma organização terrorista estrangeira chamada cartel de los Soles.
- Washington aponta avanços nas negociações diplomáticas e considera a possibilidade de conversar diretamente com Maduro, sem data definida.
- A operação Lanza del Sur, em vigor desde de setembro, já atingiu ao menos vinte e uma embarcações e deixou pelo menos oitenta e três mortos, conforme críticas de especialistas e defensores de direitos humanos.
- O chefe do Estado-Maior dos Estados Unidos, general Dan Caine, visitou Porto Rico e deve seguir para Trinidad e Tobago, em meio à mobilização de cerca de quinze mil militares na operação.
- Pode-se manter aberto o canal de diálogo entre os dois países; autoridades indicam que ações encobertas da CIA foram discutidas anteriormente, com liberação de americanos detidos e voos de repatriação aprovados.
Nesta segunda-feira, o governo dos Estados Unidos designou Nicolás Maduro como líder de uma organização terrorista estrangeira ligada a diferentes núcleos do narcotráfico venezuelano, em meio a tensões com Caracas. Paralelamente, avançam sinais de diálogo entre Washington e a liderança venezuelana.
Em meio a esse cenário, a operação militar Lanza del Sur continua na região do Caribe, com ações contra embarcações ligadas ao tráfico de drogas. Delegações americanas informam sobre mobilização de tropas na área, sem prever ações diretas contra território venezuelano no curto prazo.
Designação e consequências
A designação como organização terrorista estrangeira envolve supostos vínculos entre Maduro e o Cartel de los Soles, grupo próximo ao aparato estatal beneficiado pelo narcotráfico. Autoridades ressaltam que a medida amplia fundamentos para ações na região.
Avanços diplomáticos e marcos
Trump sinalizou a possibilidade de conversações diretas com Maduro, sem contestação formal de data. Em paralelo, o jornalismo aponta a circulação de canais diplomáticos que haviam sido interrompidos, com propostas de mediação e redução de tensões.
Operação Lanza del Sur
Desde 2 de setembro, a operação tem atingido mais de 20 embarcações, resultando em dezenas de mortes atribuídas por Washington a execuções extrajudiciais. A atuação envolve unidades navais mobilizadas, estimadas em cerca de 15 mil efetivos na região.
Desdobramentos militares
O chefe do Estado-Maior dos EUA, general Dan Cane, visitou Puerto Rico para reunião com tropas da região. A agenda inclui deslocamentos previstos para Trinidad e Tobago, com avaliação de eventual nova fase da operação.
Contexto mais amplo
Analistas indicam que a designação pode justificar medidas adicionais sem precedentes no Caribe. Especialistas ressaltam a complexidade da relação EUA-Venezuela, marcada por sanções, diálogos limitados e tentativas de mediação anteriores.
