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Por que as mudanças da tecnologia dos EUA sobre a China são problemáticas

Trump recua em restrições a TikTok e aos chips; acordo pode manter ByteDance com 20% do TikTok, supervisão de algoritmo incerta e queda de credibilidade entre aliados

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
U.S. President Donald Trump listens as Nvidia CEO Jensen Huang speaks in the Cross Hall of the White House during an event called "Investing in America" in Washington, DC, on on April 30.
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  • A administração dos EUA sob Trump oscilou entre ações contra tecnologia chinesa, envolvendo chips e o TikTok.
  • Em janeiro, houve discussão para restringir a venda dos chips Nvidia H20 para a China por segurança nacional, mas houve recuo e aceleração das vendas em troca de participação nos lucros.
  • Sobre o TikTok, houve mudança de posição: de banimento por segurança para um acordo que manteria ByteDance com cerca de 20% de participação, com supervisão de algoritmo ainda pouco clara e proteções de dados não detalhadas.
  • Essas reversões afetam a credibilidade dos EUA e podem impactar alianças europeias e parcerias, gerando ceticismo sobre a seriedade das medidas de segurança tecnológica.
  • Recomenda-se manter restrições às vendas de H20 para a China, exigir mais da China no acordo do TikTok e deixar claro aos aliados que proteção de segurança nacional não ficará sujeita a acordos comerciais.

O governo do Presidente Donald Trump tem feito movimentos díspares sobre tecnologia chinesa, buscando frear chips sensíveis e, ao mesmo tempo, sinalizando flexibilização com o TikTok. Observa-se um recuo recente em várias frentes, com foco em controles de exportação e influência sobre algoritmos.

Especificamente, circula a possibilidade de um acordo que permita participação chinesa no TikTok, com cerca de 20% de ByteDance, sob supervisão de algoritmo ainda pouco clara. Paralelamente, as restrições a vendas de chips Nvidia para a China teriam recuo, sinalizando mudança de rumo.

Há riscos sentidos na credibilidade dos EUA e no alinhamento com aliados europeus, que podem interpretar as medidas como ganhos comerciais. Analistas ressaltam que flexibilizações podem minar a percepção de risco tecnológico chinês no cenário internacional.

Cenário estratégico e próximos passos

A pauta de segurança nacional permanece central, com reivindicações por controle mais rígido de chips sensíveis e maiores exigências a parceiros que possam repassar tecnologia para a China. A discursiva de defesa de cadeia de suprimentos continua, porém com nuances de negociação.

Fontes indicam que o governo pretende manter pressões sobre vendas de chips avançados a China e manter salvaguardas em negociações com aliados. Especialistas destacam a importância de credibilidade robusta para futuras políticas de segurança tecnológica.

Especialistas também destacam que mudanças abruptas dificultam a coordenação com parceiros internacionais e podem impactar acordos de cooperação em inovação. O tema exige clareza regulatória para evitar ambiguidades em relações comerciais.

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