- A Irmandade Muçulmana foi fundada em 1928 no Egito como movimento político islâmico e disseminou-se pelo mundo muçulmano.
- Hoje é proibida como grupo terrorista no Egito e na Arábia Saudita; no Jordão, foi banida em abril de 2025, apesar de atuação histórica ter ocorrido mesmo após decisão de 2020.
- No Egito, a organização foi proibida em 2013 após o golpe militar que derrubou Mohamed Morsi; Abdel Fattah al-Sisi está no poder desde então.
- Em maio de 2025, o presidente francês Emmanuel Macron determinou que o governo apresentasse propostas para conter a influência da Irmandade e do islamismo político na França.
- Em novembro de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou processo para designar certas filiais da Irmandade como organizações Terroristas Estrangeiras e global terrorists especialmente designadas, com potencial de sanções.
O governo da França, sob o mandato de Emmanuel Macron, pediu que o gabinete elaborasse propostas para conter a influência da Irmandade Muçulmana e a disseminação do islamismo político no país, em maio de 2025. A medida visa ampliar o arcabouço de combate a atividades associadas ao extremismo, segundo fontes oficiais. O objetivo é evitar a radicalização e manter o equilíbrio entre liberdade religiosa e segurança pública.
Em abril de 2025, a Jordânia proibiu a Irmandade Muçulmana no país. A decisão ocorreu após ações judiciais e pressões de autoridades, mas a atuação histórica do grupo no país já era conhecida. A dissolução formal do movimento foi divulgada pela Suprema Corte em 2020, porém atividades continuaram sob diferentes regimes de fiscalização.
Contexto histórico
Fundada no Egito em 1928, a Irmandade Muçulmana surgiu como movimento político islâmico para conter ideias laicas e nacionalistas. Tornou-se influente em vários países muçulmanos, atuando muitas vezes de modo clandestino. Seu fundador, Hassan al-Banna, defendia a retomada de princípios islâmicos para resistir ao colonialismo. Hoje é banida como grupo terrorista no Egito e na Arábia Saudita.
Desdobramentos recentes
No fim de 2025, as atenções internacionais se voltaram para ações dos Estados Unidos. Em novembro, o governo de Donald Trump iniciou o processo para designar certas filiais da Irmandade Muçulmana como Organizações Terroristas Estrangeiras e como Global Terrorists especially designated, o que pode impor sanções. A sequência de medidas ocorre em meio a debates sobre segurança, direitos civis e cooperação internacional.