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Não chamem isto de plano de paz

Plano de paz de 28 pontos de Trump, semelhante a Munique de 1938, prevê concessões à Rússia e retirada de apoio a Kyiv, com impacto para Ucrânia e NATO

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
British Prime Minister Neville Chamberlain declares "peace for our time" at Heston Aerodrome in London on his return from negotiations with Adolf Hitler in Munich, Germany.
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  • O texto retoma o acordo de Munique de 1938 e a subsequente ocupação de partes da Checoslováquia, destacando o papel de Chamberlain, Hitler e aliados na (suposta) imposição de ganhos territoriais.
  • Hoje, afirma-se que o ex-presidente Donald Trump busca um plano de paz de 28 pontos, similar a Munique, com concessões territoriais à Rússia/Putin e retirada de apoio à Ucrânia.
  • O plano seria visto como tentativa de impor um fait accompli à Ucrânia, incluindo ceder grandes áreas do território e barrar a adesão à NATO, além de exigir eleições em cem dias.
  • Avião de apoio à Ucrânia pelos europeus permanece robusto, enquanto lacunas de ajuda dos EUA podem afetar defesa, inteligência e suprimentos, segundo análises.
  • O documento prevê ampla anistia para ações de guerra, sem responsabilização por crimes, o que é visto como obstáculo à paz estável e à responsabilização de agressões.

Em tom objetivo, a matéria aborda a referência histórica ao Acordo de Munique (1938) para analisar alegação sobre um suposto plano de paz de 28 pontos. Segundo relatos, o acordo de Munique resultou na submissão da Checoslováquia a Hitler, com apoio de potências ocidentais. A comparação é usada para discutir estratégias de negociação envolvendo Rússia, Ucrânia e a OTAN.

A denúncia sustenta que o plano seria elaborado por EUA e Rússia, com Donald Trump, e teria efeitos de concessões territoriais a Vladimir Putin, além de retirar apoio a Kyiv. A narrativa sugere risco de enfraquecer a resistência ucraniana e a coesão da aliança ocidental. A imprensa registra discussões entre embaixadas e representantes de Kyiv. Não há confirmação oficial sobre o documento.

Contexto histórico

O acordo de Munique, de 1938, deixou a Checoslováquia sem opção de resistência frente a Hitler, com participação de Reino Unido, França e Itália. A leitura histórica aponta que negociar territórios pode ser usado para mudar o mapa europeu, sem a participação efetiva das vítimas.

Plano de paz de 28 pontos

A versão vazada atribui aos EUA e a Rússia a negociação de termos que, segundo a alegação, abririam caminho para a cessão de território ucraniano e limitação de sua entrada na OTAN. Analistas destacam que a Ucrânia conta com apoio de parceiros europeus, do Reino Unido, Canadá, Japão e outros, para manter defesa e estabilidade.

Implicações

Especialistas ressaltam que qualquer acordo sem reconhecimento da soberania ucraniana viola fontes internacionais e a Constituição do país. O texto também é questionado por não apresentar mecanismos claros de ratificação ou garantias de segurança. A discussão envolve questões de soberania, danos humanos e equilíbrio estratégico na região.

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