- Drones não autorizados foram avistados em vários países europeus (Dinamarca, Noruega, Alemanha, Bélgica etc.), provocando interrupções em aeroportos e bases militares.
- Investigações não confirmaram uma ameaça real, mas governos e militares consideram os drones como fonte de vulnerabilidade, em meio a ações de desinformação.
- A OTAN acionou defesas aéreas com sistemas Merops em Polônia e Romênia; Bélgica pediu ajuda de aliados, e o Reino Unido enviou uma unidade da RAF para apoiar a interceptação.
- Dados indicam aumento de interrupções em aeródromos europeus desde janeiro de dois mil e vinte e quatro, com destaque para Bélgica (cerca de uma dezena de casos) e incidentes em Eindhoven e Schiphol.
- Em Sochi, no dia dois de outubro, Vladimir Putin afirmou que não enviará mais drones a Dinamarca ou a França, mantendo tom de provocação ao discutir possíveis destinos como Lisboa.
Drones não autorizados voltaram a aparecer sobre diferentes países europeus, gerando interrupções em aeroportos, bases militares e instalações estratégicas. Relatos indicam avistamentos entre Dinamarca, Noruega, Alemanha e Bélgica, entre outros, com investigações em andamento sem conclusões firmes.
O episódio ocorre em meio a uma onda de incidentes em outubro, com o aumento de intervenções em vias aéreas civis e bases militares. Autoridades destacam que a origem é atribuída, de forma ainda não comprovada, ao Kremlin, que discute redesenho da desinformação e ações híbridas.
Na Dinamarca, aeroportos de Copenhague e outras localidades chegaram a suspender atividades após avistamentos, enquanto Ancara e Oslo também registraram interrupções. A OTAN reforçou defesas ao longo de Polônia e Romênia para proteger espaço aéreo sensível.
Especialistas ressaltam que drones de pequeno porte dificultam a interceptação, exigindo recursos avançados de defesa. Em Bruxelas, Bélgica comprou tecnologia de defesa de drones e pediu apoio a aliados, incluindo o Reino Unido, para respostas táticas.
Putin, em Sochi, afirmou que não enviará mais drones a destinos como Dinamarca ou França, gerando interpretações diversas sobre a veracidade das declarações e mantendo o tom desafiador. O Kremlin não assumiu responsabilidade específica sobre os incidentes europeus.
Contexto e desdobramentos
Analistas apontam que a disseminação de drones pode funcionar como guerra cognitiva, buscando desestabilizar infraestruturas críticas. Dados de monitoramento indicam aumento de interrupções em aeródromos desde início de 2024, com Bélgica entre os casos mais relevantes.
Defesa e preparação
A OTAN mobiliza recursos antidrones para proteger alvos sensíveis, enquanto autoridades nacionais avaliam lacunas em proteção de aeroportos. A cooperação entre países e o compartilhamento de informações permanecem centrais para resposta rápida a novos episódios.