- O presidente Bola Tinubu informou que as 24 meninas sequestradas na Kebbi foram resgatadas; 25 meninas foram sequestradas em 17 de novembro, uma fugiu no mesmo dia, e não foram divulgados detalhes do resgate.
- Também foram libertados 38 fiéis que estavam mantidos reféns após ataque em Kwara.
- O ataque à escola St Mary’s, em Niger state, resultou no sequestro de mais de trezentos estudantes e funcionários; cinquenta conseguiram escapar no fim de semana.
- Autoridades dizem que gangs de bandidos atacam zonas remotas, incluindo escolas, para sequestro e pagamento de resgate.
- Não houve responsabilidade reivindicada pelos ataques; prisões são raras e pagamentos de resgate são comuns em várias áreas do Norte.
O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, afirmou que todas as 24 meninas sequestradas na Kebbi foram resgatadas, após 25 terem sido levadas e uma ter fugido no mesmo dia. O anúncio não detalha como ocorreu o resgate. O caso ocorreu em Maga, na escola Governo Girls Comprehensive Secondary School, na semana passada.
Segundo o diretor da escola, Musa Rabi Magaji, as 24 meninas estavam sob custódia de autoridades e recebem acompanhamento. Um dos familiares informou que as jovens estavam sendo levadas para a capital do estado, Birnin Kebbi, e que a família aguarda atualizações sobre o estado de saúde e bem‑estar.
No mesmo dia, 38 fiéis sequestrados durante um ataque a uma igreja em Kwara, na região centro‑ocidental, foram libertados. O governador AbdulRahman AbdulRazaq comunicou a libertação por meio de um comunicado. Não houve detalhes adicionais sobre o resgate. As informações destacam a continuidade dos ataques de bandidos na região.
Contexto da violência e desdobramentos
A Nigéria enfrenta ataques de gangues de bandits que visam escolas, comunidades remotas e locais religiosos, com sequestros para resgate recorrentes. Autoridades dizem que a tendência envolve antigos pastores que se insurgem contra comunidades agrícolas, em áreas com presença estatal limitada.
Desde o caso Chibok, em 2014, milhares de estudantes foram sequestrados no país, com várias liberações após negociações de resgate. Especialistas apontam que os ataques visam obter repercussão e desestabilizar regiões com menor presença de forças de segurança.