- Hezbollah enterrou Haizam Ali Tabatabai, número dois da milícia, fora de Beirute, após o assassinato atribuído a Israel.
- Tabatabai era acusado por Israel de liderar tentativas de rearme da milícia; os Estados Unidos ofereciam cinco milhões de dólares por informações que levassem à sua detenção.
- O Hezbollah responsabilizou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, dizendo que o governo israelense cruzou uma linha vermelha e avalia como responder.
- Em Haret Hreik, um prédio residencial foi atingido por bombardeio israelense, com mortes e dezenas de feridos, aumentando o temor de nova escalada.
- A Força Aérea de Israel manteve o nível de alerta elevado no norte do país; autoridades militares não preveem grande lançamento de foguetes, mas continuam os ataques vistos como pressão para desarmar o Hezbollah.
Haizam Ali Tabatabai, número dois do Hezbollah, foi enterrado hoje nos arredores de Beirute, após ser morto em um ataque israelense na véspera, o episódio mais significativo desde o fim do cessar-fogo há um ano.
O Hezbollah atribui a responsabilidade a Benjamin Netanyahu e avalia a resposta. Tabatabai, 57 anos, liderava o grupo em posições estratégicas; os EUA haviam oferecido uma recompensa de 5 milhões de dólares por informações que levem à sua detenção.
Novos ataques elevam tensões
Um ataque aéreo em Haret Hreik, região densamente povoada de Beirute, deixou mortos e feridos, segundo o Ministério de Saúde. Foi o primeiro ataque significativo no subúrbio desde junho, aumentando temores de uma nova escalada.
O alto escalão militar israelense elevou o nível de alerta e reforçou defesas no norte do país, diante de um possível ataque de represália do Hezbollah. Autoridades israelenses não esperam, porém, uma grande onda de lançamentos de foguetes. Netanyahu, por sua vez, reforçou a postura de desarmar o grupo.