- EUA e Ucrânia avançam rumo a um princípio de acordo sobre um plano de paz atualizado, após reunião em Genebra com apoio europeu.
- O documento conjunto afirma que o marco respeita plenamente a soberania da Ucrânia e se apoia no plano de 28 pontos entre Rússia e Estados Unidos, com ajustes.
- Propostas incluem garantias de segurança semelhantes ao Artigo cinco da OTAN, eleições rápidas em Ucrânia e entrada na OTAN dependente do consenso entre os membros.
- Fala-se em financiamento da reconstrução, com aporte adicional de cerca de 100 bilhões de euros pela Europa, além de manter o compromisso de apoio americano.
- A entrada na OTAN fica condicionada ao consenso entre os membros, e há a expectativa de que tropas da OTAN não sejam desplegadas em tempo de paz na Ucrânia.
Em Genebra, Suíça, EUA e Ucrânia avançaram rumo a um princípio de acordo sobre um plano de paz que visa encerrar a guerra iniciada pela Rússia em 2022. A reunião de alto nível contou com apoio europeu, que participou por meio de representantes voltados à reconciliação e à segurança regional. A declaração conjunta destaca um marco atualizado, com o respeito à soberania da Ucrânia como núcleo.
Apesar do otimismo, permanece a dúvida sobre a viabilidade do novo marco, que retoma o esquema de 28 pontos do acordo russo-americano. Líderes europeus participaram de reunião extraordinária, com cúpula UE-África em paralelo, para alinhar quais garantias de segurança serão oferecidas a Kiev.
Garantias de segurança e entrada na OTAN
Documentos de trabalho sugerem garantia de segurança similar ao Artigo 5 da OTAN, sujeita ao consenso de todos os membros, e a realização de eleições em Kiev o quanto antes após o pacto. A OTAN não incluiria tropas em tempo de paz na Ucrânia, conforme o texto em debate.
Financiamento e reconstrução
Europa propõe financiamento adicional para a reconstrução da Ucrânia, estimando aportes próximos de 100 bilhões de euros. Parte dos recursos seria destinada a reconstrução física e institucional, com participação de parceiros internacionais.
Perspectivas e próximos passos
A evolução depende de consenso entre Washington, Kiev e aliados europeus, bem como da aprovação de mecanismos de implementação. Uma janela de diálogo permanece aberta, com avaliações periódicas pelas partes envolvidas.
