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Estado Islâmico intensifica ataques contra cristãos na África

Estado Islâmico assume ataques contra cristãos na África; ao menos 20 mortos na RDC e Moçambique ampliam deslocamentos e instabilidade regional

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Conflitos armados, pobreza e instabilidade política seguem facilitando a atuação de redes extremistas - Foto: Portas Abertas/Ilustrativa
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  • Militantes ligados ao Estado Islâmico assumiram ataques contra comunidades cristãs no leste da República Democrática do Congo e em Cabo Delgado, Moçambique.
  • Na vila Mayba, Lubero, doze cristãos foram decapitados em onze de novembro; em Mazenze, Ituri, ocorreram seis mortos a tiros e cerca de vinte casas foram incendiadas.
  • Em Moçambique, ataques no Cabo Delgado deixaram quatro mortos, com duas vítimas decapitadas, segundo relatos de autoridades locais.
  • O bispo Alberto Vera de Nacala informou incêndios em assentamentos e deslocamentos de milhares de moradores para áreas mais seguras; organizações humanitárias acompanham a situação.
  • As ações são atribuídas ao grupo ligado ao Estado Islâmico, com registros de violência religiosa na região desde dois mil e dezessete, ampliando a instabilidade na África.

Dois ataques extremistas em regiões dominadas por conflitos intensificaram a violência contra cristãos na África. Militantes ligados ao Estado Islâmico assumiram a autoria de ataques na RDC e em Moçambique, resultando em mortes e deslocamentos. As ações foram divulgadas por canais de propaganda ligados ao grupo.

Na RDC, militantes da Província do Estado Islâmico da África Central teriam decapitado 18 cristãos no leste do país. Em Mayba, Lubero, 12 pessoas foram mortas, em 12 de novembro. Dias depois, Mazenze, em Ituri, registrou seis óbitos e cerca de 20 casas incendiadas.

Em Cabo Delgado, Moçambique, as ações atingiram comunidades locais: quatro mortos, com duas decapitações. O bispo Alberto Vera, de Nacala, descreveu vários assentamentos incendiados e deslocamentos em massa. Organizações como Iris Global pedem apoio às famílias afetadas.

Segundo o MEMRI, a ofensiva do ISCAP segue como parte de uma estratégia de expansão na região, onde conflitos, pobreza e instabilidade facilitam ações extremistas. O grupo divulgou, em 2025, um saldo de quase 5 mil mortos ou feridos no ano islâmico 1446, com muitas vítimas identificadas como cristãs.

Fonte: CBN News

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