- A ASEAN enviou observadores para investigar o incidente na fronteira Tailândia–Camboja; a mina foi identificada como recém colocada, sem atribuição de culpa.
- Observadores concluíram que a mina foi plantada recentemente, mas não apontaram responsáveis.
- Myanmar continua sob uma agenda de cinco pontos da ASEAN, buscando cessar a violência, diálogo e assistência humanitária.
- A Filipinas, com a ASEAN sob sua próxima presidência em 2026, promete buscar uma resposta de segurança coletiva no Mar da China Meridional e avançar um código de conduta.
- A coesão entre membros varia e há resistência de alguns países em ações contra China, mas a ASEAN busca atuação mais prática em disputas regionais e entre seus próprios membros.
Durante a reunião da ASEAN, a organização enviou observadores para investigar o incidente na fronteira entre Tailândia e Camboja. A análise inicial indica que a mina foi recém colocada, mas nenhuma atribuição de culpa foi feita até o momento. A ação mostra maior disposição do bloco em agir, ainda que de forma cautelosa.
Pelo lado político, a ASEAN mantém pressão sobre Myanmar por meio da agenda de cinco pontos, criada para buscar cessar a violência, diálogo entre as partes e ajuda humanitária. A coordenação entre membros tem sido desafiada pela falta de consenso, mas a cooperação tem se intensificado em áreas de crise interna.
Para 2026, a liderança filipina sinaliza buscar uma resposta de segurança coletiva ao conflito no Mar da China Meridional, com o objetivo de avançar um código de conduta. Esse tema envolve disputas envolvendo várias nações do Sudeste Asiático e a China, com destaque para a necessidade de respeitar a lei internacional.
Perspectivas e limitações
O bloco tem mostrado vontade de atuar mais além de discursos, ainda que a cooperação permaneça fragmentada. Em Myanmar, a relação entre membros e a divergência de interesses com relação à China deterem avanços. No contexto do Mar do Sul da China, a ausência de apoio uniforme entre os membros pode reduzir o impacto de ações coletivas.
