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Venezuela acusa EUA de usar narco-terrorismo para justificar mudança de regime

Departamento de Estado designa Cartel de los Soles como organização terrorista, aumentando a pressão dos EUA sobre Maduro e a hipótese de intervenção militar

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
People shop at a popular street market, amid rising tensions between the Trump administration and Nicolás Maduro's government, in Caracas, Venezuela, on 23 November. Photograph: Leonardo Fernández Viloria/Reuters
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  • O Departamento de Estado dos EUA designou oficialmente o Cartel de los Soles como organização terrorista, citando liderança de Maduro, ainda que haja dúvidas sobre a existência do grupo.
  • A medida faz parte de uma campanha de pressão dos EUA contra o governo venezuelano, que inclui deslocamento naval e ataques a embarcações associadas ao tráfico de drogas.
  • Observadores e políticos europeus alertaram sobre o risco de intervenção militar, com carta de esquerda destacando possível ataque e governos da França e Holanda limitando o compartilhamento de inteligência com Washington.
  • A chegada do porta-aviões USS Gerald R. Ford ao Caribe intensificou especulação sobre uma ofensiva terrestre na Venezuela e abriu a possibilidade de novas etapas operacionais.
  • Várias companhias aéreas suspenderam ou cancelaram voos para Caracas após a FAA emitir aviso sobre atividade militar, enquanto algumas companhias venezuelanas continuaram operando.

O Departamento de Estado dos EUA designou oficialmente o Cartel de los Soles como organização terrorista, em meio a uma escalada diplomática contra o governo de Nicolás Maduro. A medida sustenta acusações de liderança do grupo pelo regime venezuelano e intensifica rumores sobre uma possível intervenção militar norte-americana no país.

Analistas apontam que a designação ocorre em meio a uma campanha de pressões iniciada em agosto, com deslocamento naval significativo e ataques a embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico; autoridades dizem buscar combater o tráfico e o crime organizado, enquanto críticos veem como pretexto para mudança de regime.

A chegada do porta-aviões USS Gerald R Ford ao Caribe, em meados de novembro, elevou as especulações sobre ações militares e ampliou o escrutínio internacional sobre o caso. Grandes potências europeias foram alertadas sobre o risco de uma intervenção não autorizada, com governos discutindo medidas de cooperação e compartilhamento de informações.

Reação internacional

Um grupo de políticos europeus de esquerda enviou carta alertando para a possibilidade de intervenção e destacando histórico de intervenções americanas na região, associadas à chamada guerra às drogas. O documento sustenta que uma ação militar poderia causar violência generalizada e desestabilização.

Desdobramentos operacionais

Relatos indicam etapas adicionais de operações por parte das autoridades americanas em território venezuelano, com fontes que citam opções que vão desde novas pressões até a derrubada de Maduro. Enquanto isso, a Flauta de voos regionais registra impactos: várias companhias suspenderam ou cancelaram voos para Caracas após avisos de alta atividade militar.

Contexto de transporte e resposta local

Quase metade das principais companhias aéreas internacionais interrompeu parte de suas rotas para a capital venezuelana, citando riscos operacionais advindos da tensão. Linhas de diversas nacionalidades mantiveram operações, incluindo companhias brasileiras, espanholas e portuguesas, entre outras, mantendo voos de terceiros países. A aeronavegação contínua no país segue condicionada a avisos de autoridades de aviação.

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