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Tempestade perfeita se aproxima de Zelenski

Gravações da NABU/SAPO apontam Mindich como operador de subornos da Energoatom, derrubando ministros e alimentando discussão sobre governo de unidade nacional

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
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  • Gravações da National Anti-Corruption Bureau (NABU) e SAPO apontam que Mindich seria o cérebro de uma rede de subornos ligada à empresa estatal Energoatom, com fraudes estimadas em 85 milhões de euros; dois ministros já deixaram os cargos e outros políticos foram alvo de prisões e liberados sob fiança.
  • O caso envolve contratos com Rustem Umerov e levantou dúvidas sobre o plano de paz de Donald Trump, que alguns setores veem como concessão ao invasor; houve pressão para uma auditoria sobre a gestão de fundos internacionais.
  • A oposição, liderada por Petro Poroshenko, busca um governo de unidade nacional com apoio de Yulia Timoshenko e Golos, tentando aprovar uma moção de censura ao atual governo.
  • Zelenski afirmou que Ucrânia enfrenta um inverno extremamente duro, com cortes diários de energia de cerca de 14 horas, enquanto o Exército russo avança em Donetsk, Kharkiv e iniciou ofensiva em Zaporíia.
  • A dúvida sobre a continuidade de Yermak persiste: há pedidos de substituição dentro da oposição e sinais de fissuras no círculo próximo ao presidente, acompanhados de pressão para manter o país coeso diante da crise.

A Ucrânia vive nova escalada política enquanto investigações sobre corrupção ligada à Energoatom ganham evidência. Gravações divulgadas pela NABU/SAPO apontam Timur Mindich como núcleo de uma rede de subornos envolvendo contratos da empresa estatal de energia nuclear. Ministros já caíram e investigações avançam sobre o círculo próximo ao presidente.

Mindich, empresário ligado a Zelenski via produtora Kvartal 95, estaria no centro de supostos desvios que chegam a dezenas de milhões de euros. Em novembro, Mindich e o empresário Oleksandr Zukerman fugiram de Ucrânia horas antes de buscas domiciliares, após denúncias das autoridades.

Além disso, a crise envolve membros do governo e aliados de Zelenski. Svitlana Grinchuk, ministra de Energia, e German Galuschenko, ex-ministro da Justiça, saíram do cargo. Oleksi Chernishov, ex-vicepremier, foi detido e liberado sob fiança por suposto envolvimento no esquema.

Ameaças ao governo e cenários políticos

A investigação também envolve relações com Rustem Umerov, atual secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional, ligado a contratos com a defesa e ao plano de paz defendido por Trump. Segundo reportagens, Umerov teria influenciado pontos do texto, gerando críticas da oposição.

Oposição quer mudança no poder. Petro Poroshenko, líder da coalizão Solidariedade Européia, defende um governo de unidade nacional para garantir governabilidade em meio à guerra. A ideia recebe apoio de Yulia Timoshenko e Golos. No entanto, Zelenski pediu continuidade do ajuste atual, inclusive mantendo Andrii Yermak no posto.

O cenário volta a colocar Yermak sob escrutínio. Circula a hipótese de substituição, com críticas de deputados da base e da oposição sobre o manejo político. O Kremlin sinaliza que um acordo rápido pode favorecer a estabilidade, enquanto Zelenski insiste na unidade e na continuidade do governo em meio ao conflito.

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