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Questiona embaixada britânica sobre funcionário com casa em assentamento ilegal

Embaixada britânica em Tel Aviv é questionada por possível violação de sanções ao empregar funcionária que possui casa em Kerem Reim, assentamento ilegal

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
The embassy has been accused of undermining the sanctions programme.
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  • A Embaixada britânica em Telavive emprega Gila Ben-Yakov Phillips, adjunta de Serviços Corporativos e RH.
  • Ela listou Kerem Reim como endereço residencial em documentos financeiros e publicou conteúdos sobre a comunidade.
  • Amana, responsável por assentamentos, foi sancionada no ano passado; especialistas dizem que o salário dela pode violar leis de sanções, mesmo que indiretamente.
  • A casa foi comprada antes das sanções, mas não há de minimis nas leis de sanções britânicas; qualquer recurso financeiro ligado a assentamentos sancionados pode configurar infração.
  • O caso levanta questões sobre due diligence e segurança no serviço exterior britânico; a ocupação na Cisjordânia é considerada ilegal pelo Direito Internacional e pelo ICJ.

O embaixador britânico em Tel Aviv pode ter violado leis de sanções do Reino Unido ao empregar Gila Ben-Yakov Phillips, adjunta de Serviços Corporativos na representação britânica. A funcionária indicou Kerem Reim como endereço residencial em 2022, quando passou a morar na área. Ela também publicou conteúdos sobre a comunidade, incluindo programas para jovens e moradia subsidiada para cuidadoras.

O local em questão é uma colônia construída junto a Ramala, associada à Amana, empresa sancionada no ano passado por apoiar e financiar assentamentos na Cisjordânia. Embora a compra da casa tenha sido recebida de antigos moradores e não diretamente da Amana, especialistas apontam que o vínculo com o assentamento pode configurar violação de sanções, mesmo para cidadãos não britânicos.

Segundo analistas, o pagamento de taxas mensais aos residentes de Kerem Reim, conforme extratos financeiros vistos, poderia também carregar implicações legais para a embaixada caso tais fundos cheguem a entidades sancionadas. A legislação britânica não prevê exceções de valor mínimo: qualquer recurso financeiro pode ser considerado violação, dependendo de como é utilizado.

Questões legais e mecanismos de due diligence

Especialistas destacam que, mesmo sem cidadania britânica, indivíduos que ocupam cargos com acesso a dados sensíveis devem passar por checagem de segurança. A vaga de deputy head de serviços corporativos na embaixada de Peru, por exemplo, indica a exigência de clearance. As autoridades britânicas não se manifestaram sobre o caso, e a embaixada não respondeu a pedidos de comentário. As informações foram veiculadas por veículos de imprensa que acompanharam a história.

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