- O Grand Egyptian Museum excedeu o limite diário de ingressos de vinte mil, vendendo vinte e sete mil, conforme confirmou o CEO Ahmed Ghoneim.
- Parlamentares chamaram a retirada da quota, com propostas de cancelar a reserva para estrangeiros e manter o sistema de reserva; Freddy Elbaiady, membro do parlamento e vice-presidente do Partido Social Democrata, pediu a correção permanente.
- O GEM anunciou implementação de reserva prévia com horários designados e venda online exclusiva a partir de primeiro de dezembro, já com reservas para entrada em horários determinados desde dezesseis de novembro.
- Os ingressos custam, atualmente, vinte EGP para adulto egípcio e quinhentos EGP para árabes ou outras nacionalidades, com valores explicados no informe.
- O museu fica no complexo de Gizé, a cerca de quarenta e cinco minutos de Cairo, operado em parceria público-privada pela Hassan Allam (via Legacy) e com o Ministério do Turismo e Antiguidades responsável pelos artefatos.
O Grand Egyptian Museum (GEM) em Cairo excedeu o seu limite diário de 20 mil ingressos, vendendo 27 mil em um único dia. A informação foi confirmada pelo chief executive do GEM, Ahmed Ghoneim, que também explicou que há uma divisão de tickets entre nacionais e estrangeiros, sem deixar claro que apenas uma parte do total é destinada a cada grupo.
Parlamentares passaram a exigir a revisão do sistema de bilheteria. Freddy Elbaiady, deputado e vice-presidente do Partido Social Democrata Egípcio, pediu formalmente a retirada da quota, defendendo a manutenção de reservas para estrangeiros apenas se for transparente. O pedido foi apresentado em 16 de novembro.
O GEM anunciou mudanças concretas para reduzir filas e organizar o acesso. A partir de 16 de novembro passou a valer um sistema de reservas com horários pré-definidos, com venda exclusivamente online, começando em 1º de dezembro. A organização ainda determinou preços diferentes para visitantes locais e internacionais, com ingressos de 200 EGP para adultos egípcios e 1.450 EGP para estrangeiros.
O museu, localizado no complexo de Gizé, opera sob uma parceria público-privada, com a Hassan Allam por meio da subsidiária Legacy gerenciando as operações, e o Ministério do Turismo e Antiguidades responsável pelas peças. A administração informou que continuará buscando um fluxo de visitantes estável e uma experiência de alta qualidade.