- Na sexta-feira, 21, foram sequestradas da escola St. Mary, no estado de Níger, no noroeste da Nigéria, mais de 300 alunas e 12 professores.
- Sessenta meninas conseguiram escapar entre sexta e sábado; 253 continuam em cativeiro, juntamente com 12 membros da equipe.
- O presidente Bola Tinubu ordenou o reforço policial com mais 30 mil agentes e determinou a retirada de policiais de serviços especiais de proteção para atuar em áreas remotas.
- O governo Nigeriano autorizou o fechamento de quase cinquenta colégios federais, elevando para mais de dez mil o total de escolas fechadas no Norte.
- O episódio é considerado o maior sequestro escolar já registrado na Nigéria, com autoridades pedindo proteção e retorno seguro dos estudantes e funcionários.
Na sexta-feira, mais de 300 alunas e 12 professores foram levados da escola cristã St. Mary, no estado de Níger, noroeste da Nigéria. O ataque ocorreu nas primeiras horas da manhã e integra uma onda de sequestros que afeta escolas no país.
Segundo informações locais, 50 meninas, com idades entre 10 e 18 anos, conseguiram escapar entre sexta e sábado. Ainda estão em cativeiro 253 estudantes, além dos 12 membros da equipe. Não há confirmação de motivações oficiais até o momento.
O presidente Bola Tinubu ordenou o envio de mais 30 mil policiais e a retirada de agentes de proteção VIP para reforçar as funções essenciais, principalmente em áreas remotas. O governo determinou o fechamento de quase 50 colégios federais, somando-se às escolas públicas já afetadas; o Norte do país registra centenas de fechamentos.
Medidas e impactos
Fontes locais indicam que autoridades recomendam evitar deslocamentos em grupos para reduzir vulnerabilidade. O episódio é descrito como o maior sequestro escolar já registrado no país, com efeitos educativos e sociais duradouros, principalmente para o Norte da Nigéria.
Contexto e desdobramentos futuros
Analistas ressaltam que a segurança escolar permanece frágil e que novas ações governamentais são esperadas para proteger crianças e docentes. Organizações humanitárias acompanham a situação e pedem transparência nas informações e proteção às escolas.