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África reivindica novo espaço no G-20

África sedia a primeira cúpula do G-20, defendendo um novo order mundial; Congo-M23 em Doha e avanços da Área de Livre Comércio Continental fortalecem a resiliência macro

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Andrea Rizzi (enviado especial)
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  • A África sediou pela primeira vez a cúpula do G-20 no continente, com Ramaphosa destacando a urgência de um novo order mundial menos exploratório.
  • A presidência sul-africana ressaltou a inclusão das prioridades do Sul Global na agenda do G-20.
  • O acordo de paz Congo‑M23 foi selado em Doha, trazendo esperanças de pacificação na região.
  • Avanços da Área de Livre Comércio Continental fortalecem a integração regional e o crescimento inclusivo.
  • O FMI aponta resiliência macro na África Subsaariana, com crescimento do PIB estimado em quatro vírgula um por cento neste ano e quatro vírgula quatro por cento no próximo, ainda com fragilidades persistentes.

A África sediou pela primeira vez uma cúpula do G-20, realizada em Johannesburg. A presidência sul-aficana enfatizou a inclusão das prioridades do Sul Global na agenda, buscando um novo order mundial com menos desigualdades. O evento reuniu líderes e representantes africanos, buscando reforçar o papel do continente.

Do encontro emergiram avanços e desafios. Entre os destaques, o acordo de paz entre Congo e o grupo rebelde M23, assinado recentemente em Doha, e o avanço da Área de Livre Comércio Continental Africana (AfCFTA). A agenda também apontou para transições energéticas justas e maior estabilidade regional.

A cúpula do G-20 na África

Os participantes discutiram fortalecimentos de resiliência climática, gestão de dívidas, e financiamento para transições energéticas. A União Africana participou como membro de pleno direito, com a presença de países como Nigéria, Egito, Argélia e Etiópia. A relevância do evento ficou explícita na leitura de prioridades para África e o Sul Global.

Avanços concretos e fluxos regionais

O acordo de paz Congo-M23, sellado em Doha, abre espaço para pacificação em áreas de conflito prolongado. Paralelamente, a AfCFTA avança para criar um mercado regional mais integrado, com impactos esperados em industrialização e comércio intrarregional.

Perspectivas macro e cautelas

O FMI aponta resiliência macroeconômica na África Subsaariana, com PIB projetado em torno de 4,1% neste ano e 4,4% no próximo. Ainda assim, alerta sobre fragilidades persistentes, riscos geopolíticos no Sahel e tensões entre países vizinhos, que demandam estabilidade para sustentar o crescimento.

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