- Novo Mercado São José, Rio de Janeiro, reabriu após sete anos com quinze marcas da cena etílico-gastronômica; modelo inspirado no Time Out Market, boxes laterais e mesas centrais; funcionamento ter/dom 10h-22h.
- Mercado de São Brás, Belém, revitalizado para a COP trinta com mais de oitenta negócios em três níveis; curadoria de Paulo Anijar; destaque para pratos tradicionais no box Lá em Casa.
- Armazém da Gastronomia – Complexo Porto Futuro, Belém, inaugura Armazém da Gastronomia no galpão quatro, reunindo cerca de quinze bares e restaurantes; exemplos incluem Muamba Bar, Puba e Cairu; horários variáveis.
- Mercado Municipal de Campinas, Campinas, revitalização de R$ 8,5 milhões; mezanino de quatrocentos e cinquenta metros quadrados com Fresquinho Bar, Mercadinho e Buteco do Fortão; funcionamento diário das 7h às 18h (bares até 23h).
- Mané Mercado, São Paulo, chega a dezembro ao Shopping West Plaza; espaço de três mil metros quadrados com nove operações e quatro bares temáticos; destaques: Xodó, El Ibérico, Kebab&Co e Yuyu 88.
Mercados gastronômicos surgem como atrativos turísticos que revelam a cultura local, conectando alimentação, comércio e experiência cultural. O movimento acompanha revitalizações de espaços históricos e o nascimento de polos culinários em diversas cidades.
Entre as novidades, destacam-se quatro grandes cases que ganham ênfase à distância de várias regiões do país, incluindo Rio de Janeiro, Belém, Campinas e São Paulo. A seguir, os destaques de cada operação e o que já está em funcionamento ou em implantação.
Novo Mercado São José (Rio de Janeiro)
Após sete anos fechado, o Mercado São José, em Laranjeiras, reabre como Novo Mercado São José. O polo reúne 15 marcas da cena etílico-gastronômica, com boxes laterais e mesas no centro. O funcionamento é de terças a domingos, das 10h às 22h.
A curadoria fica a cargo da Junta Local, que prioriza pequenos produtores. O modelo lembra o Time Out Market, com escolha de pratos, pagamento e retirada no balcão, sem serviço de garçom. O espaço é patrimônio da cidade desde 1994 e fica na Rua das Laranjeiras, 90.
Mercado de São Brás (Belém)
Reaberto no início de outubro, o Mercado de São Brás passou por revitalização prevista para a COP30. O projeto envolveu cerca de R$ 150 milhões e o espaço ganhou mais de 80 negócios distribuídos em três níveis. A curadoria é do chef Paulo Anijar.
Entre as opções, o box Lá em Casa serve versões de pratos tradicionais como pato no tucupi, maniçoba e caruru. O setor gastronômico funciona em horários variados ao longo da semana, com amplos horários aos fins de semana, compatíveis com a demanda turística.
Armazém da Gastronomia – Complexo Porto Futuro (Belém)
No galpão 4 do Complexo Porto Futuro, está inaugurado o Armazém da Gastronomia, parte de um conjunto de cinco armazéns restaurados. O espaço reúne cerca de 15 bares e restaurantes, com operações já consolidadas na cidade.
Entre os destaques estão o Muamba Bar, do mixologista Yvens Penna; o Puba, que valoriza mandioca; e a sorveteria Cairu, com matérias-primas amazônicas. O local funciona com horários variáveis conforme cada operação.
Mercado Municipal de Campinas (Campinas)
Depois de obras de cerca de R$ 8,5 milhões, o Mercado Municipal de Campinas reabriu em setembro. Em outubro foi inaugurado um mezanino de 450 m² com três operações: Fresquinho Bar, Mercadinho e Buteco do Fortão, cada uma com foco diferente.
O funcionamento diário é das 7h às 18h, com bares e restaurantes potencialmente abertos até as 23h. O espaço busca dinamizar o varejo local e oferecer opções de alimentação para moradores e visitantes.
Mané Mercado (São Paulo)
O Mané Mercado chegará a São Paulo em dezembro, instalado no Shopping West Plaza, na zona oeste. O espaço terá 3 mil m², nove operações gastronômicas e quatro bares temáticos, sob curadoria de chefs renomados.
Entre os destaques estão o Xodó, com releituras da comida popular brasileira; o El Ibérico, o Kebab&Co, o Yuyu 88 e o Parrilla Beef Passion. O investimento total é de cerca de R$ 20 milhões.