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Amazon usa IA especializada para busca profunda de bugs

Amazon divulga detalhes internos do ATA, sistema de inteligência artificial com agentes em competição para mapear falhas e acelerar remediações

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
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  • Amazon vai divulgar pela primeira vez detalhes internos do sistema Autonomous Threat Analysis (ATA), usado para identificar vulnerabilidades, criar remediações e detectar incidentes em ambientes reais.
  • ATA nasceu de um hackathon interno em agosto de dois mil e vinte e quatro e utiliza múltiplos agentes de IA especializados que competem entre si em duas equipes para ampliar cobertura com menos intervenção humana.
  • O sistema opera em ambientes de teste de alta fidelidade, ingestando telemetria real e validados por logs, com validação humana no loop antes de implementações.
  • Em um exemplo, ATA concentrou-se em técnicas de reverse shell em Python, gerando novas táticas de detecção em horas e com eficácia comprovada, segundo a empresa.
  • O objetivo é acelerar remediações e resposta a incidentes em tempo real, mantendo a supervisão humana; ATA não substitui análises humanas, mas amplia a capacidade de defesa.

A Amazon vai divulgar, pela primeira vez, detalhes internos sobre a ATA (Autonomous Threat Analysis). A ferramenta, usada desde um hackathon interno em agosto de 2024, funciona em ambientes de teste realistas com validação humana no loop. O objetivo é acelerar remediações e detecção, inclusive em incidentes em tempo real, com halluncinações controladas.

A ATA não é um único agente. São múltiplos agentes de IA especializados que competem entre si em duas equipes para investigar técnicas de ataque e propor controles de segurança, que passam pela avaliação humana antes de serem implementados. O método busca ampliar a cobertura de testes e manter detecção atualizada.

Para a evolução da ferramenta, a Amazon criou ambientes de teste de alta fidelidade que refletem de forma fiel os sistemas de produção. Assim, ATA ingere e gera telemetria real para análise, com verificação de logs e evidências temporais que comprovam as técnicas propostas.

Entre os pilares, há a validação com dados reais: red team simula ataques com comandos reais para produzir logs verificáveis, enquanto blue team testa as proteções sugeridas com telemetria autêntica. Quando surgem novas técnicas, há registro de evidências para evitar falsos positivos.

A importância prática fica visível em exemplos como ataques de reverse shell em Python, nos quais o sistema, em poucas horas, identificou novas táticas e sugeriu detecções eficazes. A arquitetura busca impedir que as velhas soluções fiquem desatualizadas diante de ameaças em evolução.

A equipe de segurança da Amazon frisa que a ATA atua de modo autônomo, mantendo o conceito de humano no loop para decidir implementações. A expectativa é aplicar a ATA em resposta a incidentes reais, acelerando a identificação de vulnerabilidades e a remediação, liberando os profissionais para questões mais complexas.

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