- O Conselho Deliberativo adiou a votação da reforma estatutária prevista para esta segunda-feira e definiu dez audiências públicas, além de novas votações entre fevereiro e março do próximo ano.
- A agenda inclui a possibilidade de criar uma nova categoria de Fiel Torcedor com direito a voto, com contribuições adicionais para participação no pleito.
- O presidente do Conselho, Romeu Tuma Jr., afirmou haver avanço e indicativo de aprovação do voto do Fiel Torcedor, visando ampliar o colégio eleitoral do clube.
- O anteprojeto apresenta três modelos para a criação da nova categoria, todos com cobrança de contribuição adicional para ter direito a voto.
- Em todos os cenários, a participação eleitoral dependente de quatro anos de carência, pagamento contínuo do plano de sócio-torcedor e da taxa adicional, além de manter as mensalidades em dia.
O Conselho Deliberativo do Corinthians adiou a votação da reforma estatutária prevista para esta segunda-feira, no Parque São Jorge. A decisão foi unânumne e visa ampliar o debate, com novas audiências públicas e votações internas e entre associados para fevereiro e março do próximo ano. A pauta inclui a criação de uma nova categoria de Fiel Torcedor com direito a voto.
O adiamento ocorre em meio a discussões sobre ampliar a participação da torcida na política do clube. A direção aposta na ampliação do colégio eleitoral, diante de críticas sobre a concentração de decisões em um grupo restrito de associados. O calendário de eventos foi mantido com as audiências programadas para o período.
Tuma Jr., presidente do Conselho, destacou o avanço do debate e a necessidade de ampliar a participação dos torcedores. Em análise está a possibilidade de conceder direito de voto aos membros do Fiel Torcedor, programa que gerencia a venda de ingressos. A ideia é tornar o processo mais representativo.
Propostas para o Fiel Torcedor
O anteprojeto apresentando três modelos prevê cobrança de contribuição adicional para o voto, ainda que com formatos distintos. Em todos, o torcedor precisará cumprir carência de quatro anos com pagamento regular de mensalidades.
Uma opção estabelece que a taxa seja metade da contribuição patrimonial mensal dos sócios. Outra propõe que o Fiel Torcedor pague o mesmo valor do título associativo, acrescido de mensalidade equivalente a um terço da contribuição patrimonial.
Independentemente do modelo, o voto ficaria condicionado ao atendimento das obrigações financeiras e à regularidade de pagamentos. A mudança busca ampliar a participação nos organismos de decisão do clube.