- Quase cinquenta milhões de brasileiros teriam interesse em ações de clubes, aponta estudo da CBF Academy em parceria com a AtlasIntel, realizado no começo de março de 2025 com 4.445 entrevistados e 95% de confiança.
- Flamengo lidera o ranking, com 43,3% dos respondentes pensando em comprar ações do clube; Palmeiras aparece com 37% e Red Bull Bragantino, 35%.
- Dentre os 48 milhões de interessados, 3,8 milhões (8,2%) aceitariam investir mais de R$ cinco mil.
- Além dos três primeiros, São Paulo (32,8%), Fluminense (32,7%) e Botafogo (30,5%) aparecem com mais de trinta por cento de interesse.
- A pesquisa aponta que tamanho de torcida não garante maior interesse; gestão, estabilidade esportiva e imagem institucional também influenciam a percepção sobre investir em clubes.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em parceria com a AtlasIntel, divulgou um estudo da CBF Academy sobre clubes de futebol negociados em bolsa. Realizado em março de 2025, ouviu 4.445 pessoas com confiança de 95%. O objetivo é entender o interesse de torcedores em ativos de clubes.
Segundo os dados, quase 50 milhões de brasileiros teriam interesse em investir em ações ligadas a clubes nacionais. Entre os 48 milhões de interessados, 8,2% contribuiriam com valores acima de R$ 5.000. Flamengo lidera o ranking com 43,3% de menções.
Flamengo aparece na dianteira, seguido por Palmeiras (37%) e Red Bull Bragantino (35%). Outros times com mais de 30% de interesse são São Paulo (32,8%), Fluminense (32,7%) e Botafogo (30,5%). Corinthians fica em 8º lugar, com 28,5%.
Ranking dos clubes mais atrativos na bolsa do futebol brasileiro
A pesquisa aponta que o tamanho da torcida não determina sozinho o desempenho do interesse de investimento. A CBF cita avaliação de gestão, estabilidade esportiva e imagem institucional como fatores relevantes para o público.
O estudo, inédito, sustenta que o potencial de participação do futebol no mercado brasileiro pode crescer até dez vezes, caso ativos de clubes fossem negociados na B3. A análise sugere impactos sobre o volume de investimentos no setor e na percepção de investidores.