- Adidas apresentou a Trionda, bola criada para a Copa do Mundo de 2026, sediada por EUA, México e Canadá, com identidade tríade.
- A bola tem quatro painéis ondulados, unidos por infusão térmica, e um sensor IMU de 500 Hz instalado em uma camada dedicada.
- A Trionda é mais rastreável e sustentável: 52,3% de material biológico e 15,6% de materiais reciclados, com a carcaça 100% reciclada.
- O projeto levou cerca de três anos e meio, com confecção no Paquistão e participação de equipes da Adidas em diversos países.
- O sistema de rastreamento não é GPS; é um Local Positioning System com chip desenvolvido em parceria com a Kinexon, permitindo dados em tempo real para árbitros e jogadores.
A Adidas apresentou a Trionda, bola criada para a Copa do Mundo de 2026, com foco em maior rastreabilidade, sustentabilidade e tecnologia. A peça chega para o torneio que terá Estados Unidos, México e Canadá como sedes, mantendo o padrão de evolução das peças da marca ao longo das Copas.
A bola foi desenvolvida em parceria com a Kinexon, empresa europeia especializada em rastreamento. O design utiliza quatro painéis ondulados, unidos por infusão térmica, em uma camada dedicada que abriga o sensor IMU de 500Hz. O objetivo é registrar posição, toques e movimentos com maior precisão, alimentando o VAR em tempo real.
A Trionda é pensada para atuar bem em diferentes climas e terrenos, incluindo os três países sede. A Adidas informa que a peça prioriza estabilidade aérea, com linhas em relevo que ajudam no reconhecimento de trajetórias. A produção envolve equipes de várias áreas e ocorre, em parte, no Paquistão, após um processo que dura cerca de três anos e meio.
Tecnologia e rastreabilidade
A estrutura da bola, com quatro painéis, permite distribuição de arrasto de forma uniforme. O chip lateral acompanha contrapesos nos demais painéis, ampliando a área de detecção de movimentos. O objetivo é que a tecnologia auxilie árbitros e jogadores sem interferir na qualidade do jogo.
Sustentabilidade e materiais
A Trionda tem 52,3% de material biológico e 15,6% de reciclados. A carcaça é 100% de material reciclado, enquanto as demais camadas trazem componentes de origem biológica. A Adidas destaca que o conjunto sustenta desempenho, durabilidade e resistência a temperaturas diversas dos cenários da Copa de 2026.
Desenvolvimento e visão da fabricante
O líder de inovação da Adidas explica que a bola não funciona como GPS, mas como um Local Positioning System. O objetivo é oferecer dados precisos sem influenciar o desempenho humano, mantendo a qualidade exigida em jogos oficiais. A solução é apresentada como evolução das bolas em uso nas Copas.