- Em Kansas City, Jack Sock e Alexandr Dolgopolov comentaram separadamente sobre a relação entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner e a comparação com o Big Three do tênis.
- Sock, no podcast Nothing Major Show, minimizou a proximidade entre os dois jovens, dizendo que a narrativa é exagerada e alimentada por fãs.
- Ele afirmou que gestos simples, como dar a mão e sorrir, não equivalem a uma grande amizade e que a percepção atual é superestimada.
- Dolgopolov afirmou que, nos melhores dias, Alcaraz e Sinner podem chegar a igualar o nível do Big Three, mas, globalmente, seriam menos consistentes.
- O ex-jogador também comparou a profundidade do circuito atual com a era do Big Three, sugerindo que a elite entre o 3º e o 15º lugar é mais fraca hoje, enquanto entre o 50º e o 100º há atletas mais fortes.
O debate sobre a relação entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner voltou a ganhar tempo de tela, com comentários de figuras do circuito no Kansas City, EUA. Em diferentes ambientes, as declarações buscaram esclarecer o que se sabe sobre a ligação entre os dois jovens talentos e a forma como isso é percebido pela imprensa e pelo público.
Sock participou do podcast Nothing Major Show, ao lado de Sam Querrey, John Isner e Steve Johnson. A publicação aborda a ideia de que a amizade entre Alcaraz e Sinner é mais enfatizada pela torcida do que pela realidade das relações entre atletas, sugerindo que a narrativa pode ter sido inflada pelo hype de momentos de convivência.
Proximidade entre Alcaraz e Sinner
Dolgopolov, ex-nº 8 do mundo, também se posicionou, dizendo que os picos da dupla podem, em teoria, igualar os da era do Big 3, mas que a consistência ainda fica aquém. O ucraniano destacou que o circuito atual possui uma profundidade diferente, com faixas entre os top 3 e o top 15 mais fracas do que na época dominada por Djokovic, Federer e Nadal.
Ele comparou as elites: entre o 3º e o 15º lugares, o cenário é menos sólido; entre o 15º e o 50º, há semelhanças; já entre o 50º e o 100º, há atletas modernos mais fortes que os da própria era dos Grandes Três. A abordagem de Dolgopolov reforça a leitura de que o contexto atual do tênis favorece novas avaliações sobre o peso de cada geração.