- A Penn Museum, em Filadélfia, abrirá a Native North America Gallery, com 2.000 pés quadrados, após dois anos de planejamento.
- A inauguração ocorre no sábado, com celebração ao longo do dia, incluindo performances, oficinas, palestras, demonstrações e storytelling.
- A galeria substitui a antiga Native American Voices: The People—Here and Now (2014), buscando vozes contemporâneas e histórias sobre quatro regiões indígenas.
- A curadoria envolveu oito curadores nativos, priorizando momentos de ruptura e resiliência, além de ética museal e parcerias.
- O espaço apresenta cerca de 250 objetos históricos e arqueológicos, obras contemporâneas e recursos interativos, como estações para aprender línguas nativas e técnicas de tecelagem.
O Penn Museum, em Filadélfia, abrirá neste sábado uma nova Galeria Nativa da América do Norte, com 2.000 pés quadrados. A inauguração acontece após dois anos de planejamento e inclui celebração com apresentações, oficinas, palestras, demonstrações e contação de histórias. A mostra é um eixo de histórias nativas contemporâneas.
A curadoria envolve oito representantes nativos, que ajudaram a definir quais narrativas seriam abordadas. O objetivo é ampliar a participação de comunidades indígenas na construção do discurso museológico e enfatizar questões de ética e stewardship de acervos.
A galeria substitui a antiga Native American Voices: The People—Here and Now, inaugurada em 2014. O espaço anterior foi considerado fragmentado em relação às quatro regiões que pretendia representar. A equipe, liderada por Lucy Fowler Williams e Megan C. Kassabaum, contou com consultores nativos para redesenhar o projeto.
Nova abordagem e conteúdos
Na nova galeria, objetos raros convivem com peças contemporâneas de arte e com técnicas tradicionais de tecelagem. Destaques incluem roupas cerimoniais de fibras vegetais e cestas que dialogam com o ambiente de alto deserto. Estações interativas conectam visitantes a vocábulos nativos e técnicas de tecelagem.
A apresentação prioriza perspectivas em primeira pessoa, abordando políticas, línguas, religião e expressão artística das tribos. Entre as obras destacadas estão trabalhos de Brenda Mallory e Preston Singletary, além de cerca de 250 itens históricos e arqueológicos.