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Governo permite pausa nos pagamentos de empréstimos estudantis para alívio financeiro

Mais de 10 milhões de mutuários de empréstimos estudantis suspenderam pagamentos, evidenciando a busca por alívio financeiro temporário

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Foto: Reprodução
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  • Mais de 25% dos mutuários de empréstimos estudantis nos Estados Unidos suspenderam seus pagamentos recentemente.
  • O Departamento de Educação dos EUA registrou um aumento significativo nas deferências e forbearances, com mais de 10 milhões de mutuários optando por suspender pagamentos.
  • As deferências podem ser vantajosas, pois não geram acréscimo de juros, enquanto as forbearances podem aumentar a dívida em até 219 dólares por mês.
  • Especialistas alertam que essas opções não são soluções a longo prazo e sugerem planos de pagamento baseados na renda como alternativas mais eficazes.
  • A partir de 1º de julho de 2027, o limite para forbearances gerais será reduzido para nove meses a cada 24 meses.

Mais de 25% dos mutuários de empréstimos estudantis nos Estados Unidos suspenderam seus pagamentos recentemente, segundo análise do especialista em educação superior Mark Kantrowitz. Essa situação reflete um aumento significativo nas deferências e forbearances, destacando a necessidade de estratégias de alívio temporário.

O Departamento de Educação dos EUA oferece duas opções principais para adiar pagamentos: deferimentos e forbearances. Durante o terceiro trimestre, mais de 10 milhões dos mais de 40 milhões de mutuários federais optaram por suspender seus pagamentos, um número que mais que dobrou em comparação ao mesmo período de 2024. Essas ferramentas são essenciais para evitar que mutuários que não conseguem pagar entrem em default, o que pode acarretar sérias consequências financeiras.

As deferências podem ser mais vantajosas, pois, em muitos casos, não há acréscimo de juros durante o período de suspensão, especialmente para empréstimos subsidiados. Existem deferimentos específicos, como o de Dificuldade Econômica, que teve um aumento de 100% no número de mutuários, passando de 50 mil para 100 mil entre 2024 e 2025. Por outro lado, as forbearances geralmente acarretam juros, podendo aumentar a dívida em até 219 dólares por mês.

Consequências e Alternativas

Embora as deferências e forbearances ofereçam alívio temporário, especialistas alertam que não são soluções a longo prazo. Nancy Nierman, assistente da Educação Debt Consumer Assistance Program, enfatiza que passar muito tempo nessas opções pode prolongar a quitação da dívida. Alternativas como planos de pagamento baseados na renda podem ser mais eficazes, permitindo que os mutuários paguem valores menores, às vezes até 10 dólares ou zero.

As mudanças nas legislações também impactam o acesso a essas opções. A partir de 1º de julho de 2027, o limite para forbearances gerais será reduzido para nove meses a cada 24 meses. Portanto, é crucial que os mutuários explorem suas opções e busquem formas de gerenciar suas dívidas de maneira mais sustentável.

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