- A Nvidia divulgou nota a analistas afirmando que não é Enron e que não usa SPVs para ocultar dívidas ou inflar receitas.
- A empresa diz que os chamados neoclouds são entidades próprias, sem controle financeiro direto sobre elas.
- O texto menciona a relação com CoreWeave e o IPO relacionado, com a Nvidia investindo na companhia e atuando como cliente.
- A Nvidia alerta sobre possíveis ajustes de lucros futuros e impactos no mercado de chips caso o “AI bubble” estoure.
- Analistas citam que o arranjo pode inflar ganhos e impulsionar o setor, mesmo sem fraude, se a demanda por chips recuar.
Nvidia emitiu uma nota aos analistas para esclarecer que não atua como a Enron. A empresa afirma não usar entidades de propósito específico para ocultar dívidas ou inflar receitas; os neoclouds são entidades independentes, sem controle financeiro direto sobre elas.
O histórico de questionamentos envolve a prática de estruturas tipo SPV e dúvidas sobre a contabilização de stock-based compensation, com destaque para avaliações feitas por Barron’s e comentários de Michael Burry. A discussão ganhou força após relatos sobre possíveis impactos na meritocracia contábil da empresa.
Detalhes sobre CoreWeave e o IPO
Segundo a nota, a relação entre Nvidia e CoreWeave é transparente: a atuação envolve investimento da Nvidia e uso de serviços pela própria companhia, incluindo apoio ao IPO. A empresa reforça que não financia as neoclouds nem determina seus balanços, mantendo as dívidas nos próprios passivos dessas entidades.
Análise externa aponta que, mesmo com a clarificação, a estrutura de neoclouds pode influenciar expectativas de lucro e o eventual efeito no mercado de chips caso o ciclo de IA sofra queda. Relações entre executivos da Nvidia e as neoclouds continuam sob escrutínio, conforme cobertura de imprensa e especialistas do setor.