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Investidor inicia semana avaliando possibilidade de juros menores

Liquidez global reduzida pelo feriado de Ação de Graças nos EUA; IPCA‑15 brasileiro e PCE americano definem cenário para Selic e cortes do Fed

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Pré-mercado
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  • A semana começa com expectativa de menor liquidez nos mercados dos EUA devido ao feriado de Dia de Ação de Graças, com negócios encerrando mais cedo na sexta-feira.
  • No front americano, acompanha-se a divulgação atrasada do PCE de setembro e da inflação no atacado (PPI), com foco na possibilidade de cortes adicionais de juros pelo Fed no ciclo atual.
  • No Brasil, destaca-se a prévia do IPCA-15 para quarta-feira (26), com investidores esperando sinalizações sobre a Selic na reunião do Copom em 9 e 10 de dezembro.
  • A probabilidade de manter a Selic em 15% ao ano ficou mais incerta, mas a maioria (cerca de 92%) ainda prevê estabilidade; há expectativa de orientação sobre o momento de afrouxamento na ata de dezembro.
  • Pelos Estados Unidos, a leitura do FedWatch (CME Group) aponta queda na probabilidade de manter a taxa entre 3,75% e 4,00% e alta para o intervalo entre 3,50% e 3,75% após o fim do ano.

O volume de negócios deve cair nesta semana devido ao feriado de Ação de Graças nos EUA, que levará a suspensão de atividades na quinta-feira (27) e a liquidez reduzida na sexta (28), com fechamento de mercados por parte de muitos agentes. O contexto global influencia a percepção de risco e a direção de valuations.

No Brasil, a atenção fica voltada para a prévia do IPCA-15, marcada para quarta-feira (26). Investidores aguardam sinais sobre a trajetória da inflação e a possibilidade de clarear o timing do afrouxamento da política monetária, diante da expectativa de manutenção da Selic em 15% ao ano na próxima reunião do Copom (9-10 dez). A ata de novembro apontou teto para não subir juros.

Mercado americano e leitura de juros

Nesta quarta também haverá a divulgação atrasada do PCE de setembro, principal indicador de inflação para o Federal Reserve. O mercado acompanha a possibilidade de queda adicional dos juros no ciclo atual.

Segundo o CME Group, a probabilidade de manter a taxa entre 3,75% e 4,00% caiu para 24,5%, enquanto a janela de corte para 3,50% a 3,75% subiu para 75,5%. O panorama reforça a pressão por ajuste na política monetária dos EUA no próximo Fomc de dezembro.

A leitura de risco global permanece sensível a novidades sobre inflação e política monetária, com liquidez ainda fraca até sexta-feira e reagindo a divulgações de indicadores como PPI no atacado e PCE. Em termos de sentimento, o foco está no caminho de juros e nas sinalizações para o câmbio e o desempenho de ativos.

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