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Café arábica tem queda de preços com chuvas e previsão de safra maior em 2026

A queda nos contratos futuros reflete a expectativa de uma safra robusta em 2026, impulsionada por chuvas nas regiões produtoras do Brasil

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
China compra soja da Argentina após suspensão de tarifa de exportação (Foto: Reprodução)
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  • Os contratos futuros do café arábica caíram 3,6% na Bolsa de Nova York em 23 de setembro de 2025, atingindo o menor nível em um mês.
  • As chuvas nas regiões produtoras do Brasil, especialmente em Minas Gerais, são vistas como benéficas para o desenvolvimento das lavouras.
  • A expectativa de uma safra robusta em 2026 aumentou com as recentes precipitações, que podem ajudar na recuperação dos estoques globais.
  • Um encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e do Brasil está agendado para a próxima semana, o que pode influenciar acordos comerciais.
  • Os estoques de café brasileiro continuam em declínio, enquanto os contratos de café robusta na Bolsa de Londres recuaram 1,6%.

Os contratos futuros do café arábica apresentaram uma queda significativa nesta terça-feira, 23, na Bolsa de Nova York, após chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil. O país, que é o maior exportador mundial da commodity, viu o preço do contrato mais negociado cair 3,6%, atingindo o menor nível em um mês.

As chuvas, que ocorreram em Minas Gerais e em outras áreas produtoras, são consideradas cruciais para o desenvolvimento das lavouras. A regularidade climática é vista como essencial para a recuperação dos estoques globais, que têm enfrentado desafios devido a colheitas fracas nos últimos anos. Segundo a Bloomberg, a expectativa de uma safra robusta em 2026 aumentou com as recentes precipitações.

Expectativas Comerciais

Além das condições climáticas, o mercado também está atento a um possível encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e do Brasil. A reunião, marcada para a próxima semana, foi anunciada após uma conversa durante a Assembleia Geral da ONU e pode influenciar acordos comerciais entre os dois países. Nos últimos meses, tarifas impostas pelos EUA e a queda dos embarques brasileiros ao mercado norte-americano têm pressionado a formação de preços.

Enquanto isso, os estoques de café brasileiro nos armazéns da bolsa continuam em declínio. Na Bolsa de Londres, os contratos de café robusta também recuaram, apresentando uma baixa de 1,6%. Em contraste, os preços do cacau e do açúcar bruto avançaram no mesmo pregão, refletindo a volatilidade do mercado de commodities.

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