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Cientista cristão afirma Terra tem 6.000 anos, conforme Gênesis

Cientista defende leitura literal de Gênesis, aponta Terra com cerca de seis mil anos e critica tentativas de ligar Bíblia ao Big Bang, citando Eva mitocondrial

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
Marcos Eberlin durante participação no podcast onde defendeu a leitura literal de Gênesis. (Captura de tela/YouTube/Marcos Eberlin)
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  • O cientista Marcos Eberlin participou de um podcast defendendo a leitura literal do tempo em Gênesis, estimando a Terra em cerca de 6.000 anos e seis dias literais de 24 horas, seguidos do descanso de Deus no sétimo dia.
  • Ele critica interpretações que associam o relato bíblico ao Big Bang, afirmando que tais leituras seriam tentativas de adaptar a Bíblia à ciência humana e distorcem o texto original.
  • Segundo Eberlin, o hebraico utilizado em Gênesis não permite leitura dos dias como eras ou longos períodos; Moisés escreveu num contexto em que o conceito de milhões de anos não existia.
  • O pesquisador afirmou que evidências genéticas indicariam humanidade recente, citando a Eva mitocondrial como suporte para cerca de 6.000 anos de existência.
  • Ao encerrar, ressaltou que a leitura literal está alinhada com o texto bíblico, incluindo a ideia de que “desde o princípio” se refere a Gênesis 1.

Marcos Eberlin, cientista cristão e criacionista, participou de um podcast para discutir a leitura literal do tempo em Gênesis. A partir da genealogia bíblica, ele sustenta que a Terra tem cerca de 6.000 anos e que a criação ocorreu em seis dias literais de 24 horas, com um descanso divino no sétimo.

Durante a entrevista, o pesquisador criticou interpretações que tentam relacionar o relato bíblico ao Big Bang. Segundo ele, tais leituras seriam tentativas de adaptar a Bíblia à ciência humana, o que, em sua visão, distorce o texto bíblico.

Eberlin afirmou que a Bíblia é clara, suficiente e inerrante, e que o próprio Jesus reforça o início literal de tudo ao falar “desde o princípio”. Para ele, não há necessidade de ajustar as Escrituras a fundamentos científicos atuais, que, na visão dele, não estavam presentes no hebraico antigo.

Pontos-chave da leitura literal

O cientista contou ter consultado hebraístas sobre a possibilidade de leituras simbólicas dos dias da criação. Segundo ele, a resposta foi unânime: o yôm deve ser entendido como dia literal, compatível com o tempo descrito por Moisés e pelo contexto da época.

Eberlin também criticou teólogos que tentam encaixar o Big Bang no relato da criação, argumentando que essa abordagem contraria a ordem dos eventos, já que o Sol surge apenas no quarto dia, enquanto as plantas aparecem no terceiro.

Evidências genéticas

O pesquisador mencionou a Eva mitocondrial como suporte a uma humanidade recente, sugerindo uma convergência em torno de uma única mulher, há cerca de 6.000 anos. Ele ligou esse argumento a uma leitura literal da Bíblia e à coesão entre texto sagrado e história humana.

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