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Vulcão na Etiópia entra em erupção pela primeira vez em 12 mil anos

Erupção do Hayli Gubbi, no Afar, primeira em doze mil anos; coluna até 14 km; cinzas atingem Yemen, Omã, Índia e Paquistão; sem confirmação de mortos até o momento

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Por Revisado por Luiz Cesar Pimentel
A satellite image of ash from the Hayli Gubbi volcano eruption in Ethiopia.
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  • O vulcão Hayli Gubbi, no Afar, no nordeste da Etiópia, entrou em erupção pela primeira vez em cerca de doze mil anos, neste fim de semana.
  • O Centro de Avisos de Cinzas Volcânicas (Toulouse VAAC) informou plume de fumaça de até 14 quilômetros de altura.
  • Cinzas alcançaram Yemem, Omã, Índia e norte do Paquistão.
  • Hayli Gubbi fica dentro do Vale do Rift, próximo à fronteira com a Eritreia, com altitude de cerca de 500 metros.
  • Não há confirmação de mortos ou desalojados até o momento; autoridades locais não responderam a consultas.

O vulcão Hayli Gubbi, no nordeste da Etiópia, entrou em atividade no último fim de semana, a primeira erupção registradas em cerca de 12 mil anos. A emissão de cinzas atingiu altitudes de até 14 km, formando uma pluma visível a centenas de quilômetros de distância.

O epicentro fica na região de Afar, próximo à fronteira com a Eritreia, dentro do Rift Valley, área de intensa atividade tectônica. Segundo o Toulouse Volcanic Ash Advisory Centre (VAAC), as cinzas se deslocaram para o Iêmen, Omã, Índia e parte do norte do Paquistão. Não foram confirmadas vítimas até o momento.

A avaliação inicial aponta que o Hayli Gubbi não possui registro de erupções durante o Holoceno, que começou há cerca de 12 mil anos. Especialistas afirmam que a atividade recente é inédita nesse intervalo geológico. Autoridades locais não confirmaram desalojamentos ou impactos diretos.

Contexto geológico

A região de Afar está situada na junção de placas tectônicas, incluindo o Rift Valley, palco de frequentes movimentos que geram erupções e tremores. A população local atua há décadas com monitoramento de riscos vulcânicos e evacuações preventivas quando necessário.

Situação atual e próximos passos

Não há confirmação de danos estruturais ou feridos, segundo fontes oficiais citadas pela agência de notícias. Equipes de monitoramento continuam acompanhando a evolução do sistema e a dispersão de cinzas pode influenciar a qualidade do ar na região. Informações adicionais devem sair conforme novas avaliações forem feitas.

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